Uma oportunidade única para brasileiros ligados ao mundo do vinho. Um programa de bolsas de estudos vai financiar a formação de profissionais que possam inovar na indústria vinícola, informa a blogueira Andrea Tissenbaun, do Estado de São Paulo. O Wintour contempla dois anos de estudos na Espanha, França e Portugal com treinamento prático de gestão e empreendedorismo.
O programa começa pela Universidade de Rovira i Virgili, em Terragona (Espanha), segue pela Universidade de Bordeaux (França) e Universidade do Porto (Portugal). O quarto e último semestre é dedicado à tese de mestrado e estágio profissional em uma das empresas associadas ao programa. As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 14 de fevereiro.
O candidato deve ter graduação ou mestrado em Ciências Sociais, Naturais, Humanas ou áreas correlatas. É preciso ter ainda proeficiência em inglês (comprovada com TOEFL ou afins), e escrever uma carta detalhando experiência e motivações. Dá pra ver o edital completo nesse LINK. A bolsa de estudos cobre as mensalidades do curso, seguro de saúde, despesas de viagem e a acomodação inicial do estudante, além de um auxílio financeiro de mil Euros por mês.
___________________
IMPRESSÃO DIGITAL
INEGI/divulgação
Por falar em inovação, uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores portugueses deve ajudar a combater a falsificação de vinhos – um problema que provoca um prejuízo de 6,3 milhões de Euros por ano, apenas na Europa.
Contratado por vinícolas daquele país, o INEGI, um instituto de ciências e inovação industrial, criou o CorID. O sistema funciona como um grande banco de dados com imagens das rolhas das garrafas que saem da indústria. Como a cortiça tem uma textura única, que não se repete, os pesquisadores fotografam a rolha e a associam a determinada bebida em um banco de dados. Com um celular e um app é possível consultar a rolha que presta informações sobre origem e outros dados do lote. É muito parecido com a tecnologia de código de barras, que indústrias e comércio usam para rastrear produtos e controlar estoques. “Conseguimos validar a autenticidade de cada garrafa pela ´impressão digital´ da sua rolha” diz a pesquisadora Ana Reis que está solicitando a patente do produto e buscando interessados em produzir o sistema em grande escala.
A tecnologia representa um avanço em relação a outros sistemas anti-fraude, porque não exige adicionar algo à garrafa de vinho – como por exemplo um selo com papel moeda ou etiqueta holográfica.
___________________
NOVO PRÊMIO
Salton/Reprodução
Um espumante brasileiro ficou na lista dos dez melhores do planeta em uma competição realizada na França. O Salton Prosecco foi o único brasileiro reconhecido pelos jurados durante a Effervescents Du Monde. O evento realizado em Dijon recebeu 600 concorrentes de mais de 20 países.
O espumante brasileiro é produzido em Bento Gonçalves com uvas da variedade Prosecco e fermentado duas vezes – a segunda pelo método Charmat. A boa notícia é que ele é encontrado com facilidade nos supermercados e lojas especializadas a um preço bem camarada: aproximadamente R$ 30.
___________________
CERVEJEIRA HI TECH
Memo/Divulgação
Líder de mercado na fabricação de torres e chopeiras elétricas na América Latina, a paulista Memo está lançando uma cervejeira elétrica super descolada. O equipamento usa a tecnologia IOT (Internet das Coisas), que permite operar todas as funções do aparelho e até a temperatura de refrigeração remotamente – através de um aplicativo de celular. Outro diferencial é uma torre – vendida separadamente – que pode ser acoplada a cervejeira, transformando a unidade em uma chopeira. No link dá pra conferir os detalhes técnicos do aparelho, o preço e até um vídeo que mostra um pouco da operação na prática.
___________________
LANÇAMENTOS
5Elementos/Reprodução
Chegou ao mercado a mais alcoólica cerveja brasileira – a Dead In The Abss – uma criação colaborativa da 5Elementos (Ceará) e Augustinus (São Paulo). O estilo é Russian Imperial Stout, leva adição de baunilha, lactose e café e tem 20% de teor alcoólico. A cerveja foi inspirada na cerveja escocesa Brewmeister Snake Venon – a mais alcoólica do mundo – e que tem 67% ABV. Para critérios de comparação uma Pilsen tem em média 4,5% de álcool, o vinho tinto 13% e o whisky ou vodka 40%. Detalhe: a Dead In The Abss tem cara, gosto e cheiro de cerveja mas é classificada como “bebida alcoólica mista”. Isso porque, segundo norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebe na sua formula um produto de origem animal. O mesmo ocorre com as cervejas com mel, como a Appia da Colorado.
Em Santa Catarina o lançamento da hora é uma Catharina Sour de maçã. A criação é da novata Boava Bier, de São Joaquim que aposta na qualidade de um dos principais produtos da Serra catarinense. o Catharina Sour é o primeiro estilo de cerveja brasileirO reconhecido pelo BJCP. A bebida é ácida, refrescante, com baixo teor alcoólico e aroma e sabor de frutas.