Corpo de Boechat é velado no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo

O corpo do jornalista Ricardo Boechat é velado, desde o final da noite de ontem, 11, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. O profissional, de 66 anos, morreu no início da tarde após o helicóptero em que estava cair na Rodovia Anhanguera. O velório começou com uma cerimônia com familiares e foi aberto ao público na madrugada.
Presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, João Carlos Saad, compareceu ao velório. "Tinha uma graça e um jeito de fazer jornalismo que não vai ter outro", disse sobre Boechat.
O diretor de jornalismo da Band, Fernando Mitre também esteve no local e afirmou aos jornlaistas que soube da morte durante a reunião de pauta da emissora. "Conversava com ele todos os dias durante 12 anos. Era uma pessoa espetacular", afirmou. "Perdemos o Boechat. Ontem estava conosco. Hoje não está mais."
Por lá, também passaram políticos e colegas de redação.
O corpo do jornalista será cremado em cerimônia privada com a família. O local da cremação não foi divulgado.
O âncora da Band morreu na queda de um helicóptero na Rodovia Anhanguera, quando retornava de uma palestra em Campinas. O helicóptero caiu em cima de um caminhão no km 22 da via, sentido interior, com o Rodoanel, e acabou explodindo. O motorista do caminhão conseguiu escapar com vida.