O SBT enfim estreou ontem, 18, os programas de final de tarde chamados “Tá na hora”, o nacional, com Marcão do Povo e Cristina Rocha, e do SCC local com Clayton Ramos e Gabriely Ravasco.
O produzido em São Paulo soou como um “revival” do lendário “Aqui e agora”, com apresentadores agitados e gritões, matérias polêmicas, um sujeito do Paraná batendo com um chinelo na mesa e muita vontade de fazer sensacionalismo.
O “Tá na hora” local, por isso, pareceu melhor do que o que antecedeu, embora alguns momentos ficasse em dúvida se entrava no modelo popularesco, quando na abertura Clayton Ramos agradeceu a família dono do canal e a coordenadora de jornalismo ou quando fez descer do alto uma buzina. Para que mesmo?
Outra ação que ficou sem a devida explicação ou utilidade foi a introdução no estúdio de uma geladeira customizada com o logo do programa. Não deu pra entender o qual a utilidade do eletrodoméstico.
O SCC apostou em quatro matérias ao vivo – número que não é habitual no canal – uma reportagem pré-gravada em Biguaçu e uma produção prévia do própria Clayton sobre o pessoal em situação de rua gravado à noite. Também levou ao estúdio os PMs que ajudaram a encontrar um garoto perdido.
Teve o comentário do jornalista Roberto Azevedo, que entrou na cota do conteúdo relevante. Anunciaram que ele voltaria uma segunda vez, o que não aconteceu provavelmente por falta de tempo.
O programa ainda teve seções dedicada ao esporte – pareceu espaço demais, à comunidade e aos pets.
O “Tá na hora SC” durou mais de uma hora e conseguiu manter o ritmo. O desafio agora é produzir o segundo programa e não vacilar sobre qual é o foco do conteúdo.