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A maioria dos catarinenses desaprova a polarização na política nacional

 

O Instituto de Pesquisa Neokamp fez um levantamento em 76 cidades catarinenses entre os dias 22 e 23 para saber o que o eleitor do Estado pensa sobre a polarização entre a direita e esquerda no Brasil. Foram ouvidos 1008 pessoas, onde a margem de erro da pesquisa é de 3,1% para mais ou para menos e com 95% de confiança.

De acordo com as respostas, 29,4% dos catarinenses acreditam que a polarização é um problema grave que prejudica o Brasil, 21,8% avaliam que o embate é exagerado pela mídia e pelos próprios políticos e 20,5% consideram cansativa a disputa e preferiram não se posicionar.

Já 16% dos entrevistados disseram que essa divisão faz parte da política e que até pode ser saudável para o processo político e 12,3% não souberam responder.

Os dados mostram que os quase um terço de eleitores que desaprovam a polarização se contrasta com o número de eleitores que na eleição de 2022 deixou de ir votar, votou em branco ou anulou o voto. Naquele ano, a soma destes três grupos chegou a 27,18% dos eleitores.

O perfil da amostra indica equilíbrio entre gêneros (51,8% mulheres e 48,2% homens), predominância de entrevistados entre 45 e 60 anos e maioria com ensino médio completo (42,1%). A regiões que foram ouvidas em Santa Catarina foram o Vale do Itajaí (26,7%), Oeste (19%), Norte (18,4%), Grande Florianópolis (17%), Sul (13,6%) e Serra (5,1%).

 

OS NUMEROS PARA O SENADO

A Neokamp também mediu a intenção do eleitor catarinense na eleição para o Senado. Foram apresentados alguns cenários para o eleitor, como com e sem o deputado federal Gilson Marques (Novo) na disputa; para quem o eleitor daria o segundo voto na disputa para o Senado e também o índice de rejeição de cada candidato. O que chamou a atenção nessa pesquisa é que o atual presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima (PT), aparece na frente do atual senador Esperidião Amin (PP), o que pode servir de balizamento para a escolha do segundo nome na coligação de reeleição do governador Jorginho Mello (PL). Veja os números abaixo.

 

CENÁRIO 1 – Com Gilson Marques (Novo)

Carlos Bolsonaro (PL) – 32,5%

Carol de Toni (PL) – 18,1%

Décio Lima (PT) – 15,9%

Esperidião Amin (PP) – 9,5%

Carlos Chiodini (MDB) – 4,5%

Gilson Marques (Novo) – 4,3%

Não sabe – 10,5%

Branco ou nulo – 4,6%

 

CENÁRIO 2 – Sem Gilson Marques (Novo)

Carlos Bolsonaro (PL) – 32,4%

Carol de Toni (PL) – 20,9%

Décio Lima (PT) – 15,2%

Esperidião Amin (PP) – 11,0%

Carlos Chiodini (MDB) – 4,8%

Não sabe – 10,1%

Branco ou nulo – 5,5%

 

CENÁRIO 3 – Intenção do 2º voto

Carlos Bolsonaro (PL) – 26,1%

Carol de Toni (PL) – 24,1%

Esperidião Amin (PP) – 15,1%

Décio Lima (PT) – 12,0%

Carlos Chiodini (MDB) – 5,8%

Não sabe – 10,3%

Branco ou nulo – 6,6%

 

CENÁRIO 4 – Rejeição (Não votaria de jeito nenhum)

Décio Lima (PT) – 49,1%

Caros Bolsonaro (PL) – 32,8%

Carlos Chiodini (MDB) – 3,8%

Esperidião Amin (PP) – 2,7%

Carol de Toni (PL) – 2,0%

Rejeita todos – 1,2%

Não rejeita ninguém – 8,4%

 

 

 

 

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