
O jogo entre Avaí e Sampaio Corrêa domingo, 28, que vem, na Ressacada, é o evento esportivo do ano. A eventual ida para a série A, recoloca em pauta o futebol da capital ausente dos grandes espetáculos de futebol desde 2019.
Para o clube representa bem mais: a multiplicação por seis dos direitos de transmissão recebidos este ano, estimado em mais de 50 milhões de reais, suficientes para salvar as finanças e zerar as obrigações trabalhistas com os atletas.
Mídia
As empresas de comunicação têm também motivação e receitas comerciais incentivadas. Basta ver o que vai ocorrer domingo, por exemplo, quando a novata Rádio Jovem Pan News escala uma equipe para transmissão pela primeira vez. Se houver resposta de audiência, poderá ser o caminho para a manutenção do futebol ano que vem.
Já falamos aqui, anteriormente, que faz falta esse tipo de conteúdo para encorpar o projeto que deseja combater a CBN Diário. O time que vai a campo é jovem, apesar de ter participado de eventos na rádio Mais Alegria e rádio Avaí, com Pepeo Cardoso na narração, comentários de Zé Maia, reportagens de Marcos Cassetari e Mateus Thiesen.
NSC
A alavancada nesta final da série B tirou do imobilismo a NSC. No jogo anterior em Recife, a CBN Diário enviou o múltiplo Mateus Boaventura para fazer reportagens e a TV escalou dois repórteres em parceria com a SporTV.
E no embalo, o grupo anunciou quarta-feira uma parceria com a Federação Catarinense e Associação de Clubes para o acompanhamento do Campeonato Catarinense do ano que vem. Pela primeira vez desde que começou a transmitir futebol regional, ainda como RBS, não há pagamento de direitos de transmissão. O desejo de todos é dividir a receita do PPV entre a emissora e os clubes.
Bom em termos de divulgação para os clubes e para a emissora que, diante da falta de interesse das demais TVs, vai continuar conectada com o torcedor e sem concorrentes.