A final do Campeonato Catarinense 2025 promete fortes emoções. De um lado, o Avaí busca o 19º título para se isolar como o maior campeão de Santa Catarina. Do outro, a Chapecoense quer igualar o retrospecto das finais contra o Leão da Ilha e, de quebra, conquistar mais uma taça estadual, o oitavo de sua história. Após o empate eletrizante por 2 a 2 no primeiro jogo, a vantagem é do Avaí, que joga pelo empate para levantar o caneco diante de sua torcida neste sábado (20), às 16h30min, na Ressacada.
Casa cheia e nervos à flor da pele

Com ingressos esgotados, a Ressacada será um caldeirão. O Avaí bateu a marca de 14 mil sócios e a Chapecoense vai com força máxima no setor visitante. No banco, Enderson Moreira e Gilmar Dal Pozzo travam um duelo de estratégias. O Leão vai pra cima ou administra a vantagem? A Chape aposta na paciência e no contra-ataque? O jogo promete tensão e muita marcação.
Maílton: dúvida ou certeza

A grande interrogação da final é a presença do lateral Maílton. Peça-chave na engrenagem do time do Oeste, ele ficou fora do primeiro jogo devido a uma lesão muscular e seguiu em tratamento intensivo em Chapecó. Se entrar em campo, a Chape ganha em poder ofensivo. Caso contrário, Dal Pozzo terá que reinventar a forma de atacar.
Estratégia é tudo
A tendência é um jogo estudado e truncado. O Avaí tentará aproveitar a pressão inicial para sair na frente, enquanto a Chapecoense pode cozinhar a partida e apostar na pressão na etapa final. Um gol pode mudar tudo. Quem errar menos leva a taça.
Maringá

No Debate da Pan, da Jovem Pan News Floripa, João Carlos Maringá reconheceu o favoritismo do Avaí na final do Campeonato Catarinense, mas afirmou que a Chapecoense está preparada para reverter a vantagem do adversário. Destacou a importância da estratégia e da aplicação tática, lembrando que viradas recentes provam a imprevisibilidade do futebol.
Apito sob os holofotes

Gustavo Ernino Bauermann, de 29 anos, será o dono do apito. Emergente no cenário nacional, ele ganha sua grande chance após a ausência de Ramon Abatti Abel e Bráulio da Silva Machado. Toda decisão tem polêmicas e olhos atentos à arbitragem. Espera-se um jogo sem interferências desnecessárias. Na sala do VAR dois nomes de peso: Vagner Reway e Héber Roberto Lopes.
À espera de um título

Júlio Heerdt, presidente do Avaí, pode enfim levantar seu primeiro troféu. São três anos no comando do clube e a torcida aguarda ansiosamente o “Sai Zica”. Uma conquista que não apenas entra para a história, mas consolida a hegemonia azurra no estado.
E no Brasil…

Enquanto Santa Catarina foca na final, a Seleção venceu a Colômbia por 2 a 1, com gol decisivo de Vini Jr. O desempenho coletivo deixou a desejar, mas a vitória traz tranquilidade para o clássico contra a Argentina. Alguns jogadores decepcionaram, outros brilharam, como Wesley, que jogou com personalidade. Resta saber se Dorival ajustará a equipe ou seguirá insistindo com atletas que “já deram cacho”.