Foram muitos meses desgastantes, de trabalho intenso e pressão diária sobre jornalistas e em especial sobre elas, as mulheres que ocuparam espaços na mídia. Mas, ao final, foram vitoriosas porque superaram os obstáculos com tenacidade e sabedoria.
Na GloboNews, a Central de Eleições dominou o cenário, em especial na análise das pesquisas eleitorais e nos programas durante os debates. Foi algo totalmente novo a presença das inúmeras comentaristas, junto com Gerson Camarotti e Fernando Gabeira, ocupando antes e depois o estúdio onde estavam os debatedores.
Natusa Nery se destacou na coordenação do grupo, com atuações destacadas de Andrea Sadi, Eliane Catanhêde, Flávia Oliveira, Julia Duailibi e Miriam Leitão. Na TV aberta, Renata LoPrete saiu do Jornal da Globo para ancorar com segurança a numerologia dos votos apresentados por William Bonner.
A cobertura da CNN foi mais discreta, pois diante de tantos enxugamentos de equipe, faltou gente para compor os debates e as reportagens. Daniela Lima foi novamente o destaque, não só pelo seu programa da tarde como pela participação nas apurações. Daniela é craque em notícias de bastidores.
Local
No jornalismo regional, Dagmara Spautz teve participação importante na cobertura eleitoral. Foi bem acompanhada com o maior destaque da NSC, que é o comentarista Ânderson Silva.
No SBT, Roberto Azevedo foi a voz da prudência, no canal ocupado pelo radicalismo de Claudio Prisco.
Infelizmente a avaliação para por aqui, para não haver referência a jornalistas engajados na visão radical que perdeu a eleição. Nada indica que aprenderam a lição.
Catar ou Qatar
É um preciosismo ridículo traduzir o nome do País para Catar, ao contrário do que será divulgado em todo o mundo. A Globo lançou essa bobagem e muita gente foi atrás.
E a realização de um evento com 32 seleções em um país sem futebol e com clima abrasador é outra inconsistência. Foi o que disse esta semana o ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter.
Porém, nada mais reversão de expectativa do que o jogo inaugural, dia 20, Qatar e Colômbia. A bola será artigo provavelmente mal tratado por 90 terríveis minutos.
Novo
Na coluna de Anselmo Prada (aqui), há uma referência ao restaurante belga inovador em Balneário Camboriu, “Dinner in the Sky”, um jantar nas alturas. É impressionante que tudo de diferente e audacioso acontece em BC. Dá uma inveja saudável, pois aqui não há nada de novo no front (em referência ao filme disponível na Netflix, já referido na coluna da Brígida, aqui).
