O programa “The Noite” que foi ao ar na madrugada desta quinta-feira, 9/10, recebeu o jornalista Celso Freitas para um entrevista com Danilo Gentili.
Com mais de 50 anos atuando no jornalismo, Celso contou sobre a sua trajetória, que se iniciou no rádio, até se tornar reconhecido pelo trabalho na televisão.
“Comecei na minha terra natal, Criciúma, em Santa Catarina, de uma forma inusitada. Era um garoto de 16 anos e não tinha intenção de trabalhar em rádio. Queria ser piloto de avião, mas nunca cheguei a fazer o curso. De repente, fui convidado por um primo rico do meu pai, que tinha uma emissora de rádio, para fazer um teste. Aí abandonei o Colégio Marista, gostei da coisa e fiquei pelo resto da vida”, recorda ele.
Com passagens por Globo e Record, Celso foi o comunicador responsável por notícias que fazem parte da história do Brasil, como a tragédia do Césia 137, a morte de Tancredo Neves e também a de Ayrton Senna, da qual ele recorda na entrevista. “(A morte do Senna) foi muito chocante, porque ele tinha um apelo muito grande junto à população. Era um herói. Todos vibravam e esperavam ouvir a música da vitória, quando ele empunhava a bandeira com orgulho. De repente, a gente o perde. Foi um momento marcante”, disse o jornalista.
Ao fim da conversa, Celso aproveitou para deixar um comentário sobre a própria profissão e um conselho para os profissionais que seguem nessa carreira. “Todo bom profissional tem que preservar a imparcialidade. Na escola que frequentei, com Armando Nogueira e Alice Maria, aprendemos que o juízo da informação é do telespectador — não do jornalista. Cabe a nós observar os sintomas da sociedade e absorver isso com equilíbrio”, finalizou.









