Reunião entre SINDAF/SC e ALESC reforça apoio à Campanha “O que você tem a ver com finanças públicas?”
O Sindicato dos Auditores Estaduais de Finanças Públicas de Santa Catarina (SINDAF/SC) reuniu-se nesta quinta-feira (27) com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALESC), deputado Julio Garcia, para reforçar o apoio à campanha “O que você tem a ver com finanças públicas?”, que busca conscientizar a sociedade sobre a importância da gestão eficiente dos recursos públicos. Durante o encontro, que coincidiu com o aniversário de 15 anos do sindicato, foram apresentados materiais sobre a atuação dos auditores e seu impacto na administração estadual. O deputado destacou a relevância da categoria para o equilíbrio fiscal, enfatizando que “não basta arrecadar, é preciso gerenciar bem os recursos.” O SINDAF/SC solicitou apoio da ALESC para ampliar o alcance da campanha, visando maior engajamento da população. A iniciativa segue ativa com ações presenciais e digitais, promovendo transparência e eficiência na gestão pública.

Fechamento do Restaurante Popular em Florianópolis: solução ou política higienista disfarçada? O fechamento do Restaurante Popular de Florianópolis, que atendia tanto famílias carentes quanto pessoas em situação de rua, levanta questionamentos sobre uma possível política higienista adotada pela Prefeitura. Em entrevista à SSC, o Secretário de Assistência Social, Bruno Souza, defendeu a decisão e criticou a Defensoria Pública, que ajuizou ação para garantir o direito à alimentação da população vulnerável. No entanto, a justificativa do secretário expõe um contrassenso: ao encerrar um serviço essencial para todos, tanto moradores em situação de rua quanto famílias de baixa renda perdem o acesso a refeições acessíveis, intensificando a crise social na capital. Especialistas alertam que a medida não tem respaldo técnico na assistência social e pode agravar a insegurança alimentar, tornando-se uma estratégia excludente em vez de uma solução real para a pobreza. Afinal, seria essa uma política higienista disfarçada de reestruturação ou uma ação sem qualquer amparo técnico e social?

Escolas estaduais de SC sofrem com falta de infraestrutura. Santa Catarina, referência em diversas áreas, enfrenta um grave problema na educação: o sucateamento das escolas estaduais. Dois terços das salas de aula ainda não possuem ar-condicionado, e muitas nem sequer contam com ventiladores ou bebedouros com água refrigerada. Com a volta às aulas em meio a uma intensa onda de calor, alunos e professores sofrem com temperaturas insuportáveis. Segundo levantamento do ND Mais, 95% das escolas das principais cidades do estado possuem aparelhos de ar-condicionado, mas grande parte deles não funciona adequadamente devido à sobrecarga da rede elétrica e entraves burocráticos nas licitações. Em Florianópolis, por exemplo, todas as creches e escolas básicas municipais possuem equipamentos, mas a infraestrutura elétrica não suporta o uso simultâneo, comprometendo o desempenho. A situação evidencia a necessidade urgente de investimentos para garantir condições mínimas de conforto e aprendizado nas escolas catarinenses.

Fechamento do Restaurante Popular em Florianópolis gera polêmica. O fechamento do Restaurante Popular de Florianópolis, que atendia pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade, gerou intensos debates sobre a política social da capital catarinense. Em entrevista ao programa Tá Na Hora, da SSC, o Secretário de Assistência Social, Bruno Souza, defendeu a decisão da Prefeitura e criticou a Ação Civil Pública movida pela Defensoria Pública, que busca garantir o direito à alimentação da população afetada. O secretário argumentou que a Defensoria tem focado apenas nas pessoas em situação de rua, sem considerar o impacto para as famílias carentes que também dependiam do serviço. O caso reacendeu discussões sobre a priorização de políticas públicas e o modelo assistencial adotado pelo município.

Desinformação e negacionismo. No último domingo (23), um grupo de pessoas se reuniu na Praça Jorge Lacerda, no centro de Pomerode, para protestar contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 para crianças de seis meses a cinco anos, que integra o calendário vacinal do Ministério da Saúde. Os manifestantes alegam defender a liberdade de escolha dos pais e cobram uma audiência pública para debater o tema. No entanto, a exigência da vacina segue evidências científicas e recomendações internacionais, sendo um dos principais instrumentos para a proteção infantil contra formas graves da doença. O ato reflete a persistência da desinformação, que, mesmo após anos de campanhas educativas, ainda ameaça a cobertura vacinal e coloca crianças em risco.

Empresa de Florianópolis assina contrato bilionário. A Ecovix, empresa de construção naval, assinou um contrato de R$ 1,7 bilhão com a Transpetro para a construção de quatro navios da classe Handy no Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. O evento, que ocorre nesta segunda-feira (24), contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci. As embarcações, avaliadas em US$ 69,5 milhões (R$ 398,27 milhões) cada, serão utilizadas para o transporte de derivados de petróleo, como parte do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras. A iniciativa, que fortalece a indústria naval brasileira, deve gerar mil empregos diretos nos próximos três anos e impactar polos navais de outros estados. A construção dos cascos será realizada no Estaleiro Rio Grande, em parceria com a Mac Laren, responsável pelo comissionamento das embarcações. Além desse investimento, a Petrobras anunciou um aporte de R$ 58 bilhões no setor, com apoio do Fundo da Marinha Mercante, reforçando a retomada da indústria naval no Brasil.

Inovação acelera crescimento no ecossistema catarinense. A Incubadora Celta, vinculada à Fundação Certi, registrou um expressivo crescimento em 2024, com um aumento médio de 30% no faturamento das 42 empresas incubadas e graduadas, que juntas superaram a marca de R$ 70 milhões em receita anual. O modelo de incubação adotado tem impulsionado o desenvolvimento acelerado das startups, promovendo inovação e agregando tecnologias de ponta, conforme destacou o diretor executivo Tony Chierighini. O ano também foi marcado pela entrada de quatro novas startups dos segmentos de saúde e ESG, incluindo a Sanapp, vencedora do Prêmio BID-FEMSA 2024, e pela graduação de três empresas – Food Test, Pay Face e BioRob – que agora seguem trajetória independente no mercado. Entre os destaques do ecossistema, a startup 4Feedstock, especializada em economia circular, registrou crescimento superior a 100% e triplicou sua base de clientes, fortalecendo sua atuação na conversão de resíduos industriais em matéria-prima. O avanço contínuo da incubadora é reforçado por sua infraestrutura expandida no Sapiens Parque, onde atualmente abriga cerca de 730 colaboradores. Além disso, o ingresso de novas startups promissoras, como a Altrum, que captou R$ 600 mil via edital Tecnova III da FAPESC, evidencia o potencial do programa para alavancar negócios inovadores e fortalecer o setor tecnológico catarinense.

Lançamentos de imóveis crescem 22% em SC, impulsionados pelo alto padrão. O mercado imobiliário de Santa Catarina registrou um crescimento expressivo em 2024, com o lançamento de 36,7 mil unidades residenciais, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. O Valor Geral dos Lançamentos (VGL) atingiu R$ 45 bilhões, impulsionado pelo segmento de alto padrão, especialmente no litoral norte do estado. As vendas de apartamentos também cresceram 24%, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 41,9 bilhões. Segundo a CBIC, SC respondeu por 9% do mercado imobiliário nacional, consolidando-se como um polo atrativo devido à segurança, belezas naturais e valorização dos imóveis. O setor da construção civil catarinense tem se mostrado menos sensível a variações nos juros e programas habitacionais, mas para 2025 a expectativa é de desaceleração, diante da elevação da taxa de juros, alta nos custos de mão de obra e menor disponibilidade de crédito para financiamentos.

Vice-reitor recebeu estudantes da primeira turma no auditório do campi de Florianópolis / Crédito: Divulgação.
Primeira graduação em Ciência de Dados e Inteligência Artificial de SC. O UniSENAI inaugurou, nesta segunda-feira (24), em Florianópolis, a primeira graduação em Ciência de Dados e Inteligência Artificial de Santa Catarina. Com duração de quatro anos e aulas presenciais, o curso busca formar especialistas no desenvolvimento e análise de grandes volumes de dados, área estratégica para o avanço da indústria e da tecnologia. O estado já abriga 22,1 mil empresas de tecnologia, que empregam 76,7 mil pessoas e faturam R$ 24 bilhões ao ano, mas enfrenta desafios devido à falta de profissionais qualificados, o que impacta inovação e competitividade. No mesmo dia, em Joinville, a instituição também lançou um curso de Engenharia de Controle e Automação, reforçando seu compromisso com a formação para setores estratégicos. Com presença em cinco cidades catarinenses, o UniSENAI segue ampliando sua atuação na educação superior, preparando profissionais para um mercado cada vez mais exigente e tecnológico.

A inflação nossa de cada dia. A inflação dos alimentos não surge do nada nem pode ser reduzida a um único culpado. Ela funciona como uma grande panela de pressão, onde diversos fatores interagem: eventos climáticos extremos reduzem a oferta de produtos, a alta do dólar encarece insumos agrícolas e impulsiona exportações, diminuindo a oferta interna, e as oscilações nos preços internacionais das commodities aumentam ainda mais a instabilidade. O resultado? O consumidor sente no bolso a cada ida ao supermercado. No entanto, combater a inflação não se resolve com medidas simplistas, como cortes de gastos públicos, mas sim com políticas estruturais para incentivar a produção, melhorar a logística e garantir o abastecimento interno. Um dos maiores desafios é a destruição dos estoques reguladores de alimentos, que durante o governo Bolsonaro perderam mais de 20 armazéns públicos, tiveram seus estoques vendidos e reduziram em 500 mil toneladas a capacidade de estocagem da Conab. Sem essa ferramenta, que permitia ao governo comprar alimentos quando os preços estavam baixos e liberá-los em períodos de alta, a população ficou ainda mais vulnerável à inflação dos alimentos. Para reverter essa situação, é fundamental reestruturar as políticas de abastecimento e subsídios, garantindo que a inflação seja combatida de forma sustentável e eficaz.

Inclusão no Mercado de Trabalho. Em 2024, o Brasil gerou 1.693.673 empregos com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, com 98,87% dessas vagas sendo preenchidas por beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico), que reúne famílias de baixa renda inscritas em programas sociais. Isso representa 1.674.501 novos postos de trabalho ocupados por pessoas do sistema de assistência social, enquanto apenas 19.172 vagas foram preenchidas por trabalhadores fora desse cadastro. O ministro do MDS, Wellington Dias, destacou que esses números evidenciam o impacto positivo das políticas de qualificação profissional e da integração entre programas de transferência de renda e ações de inclusão no mercado de trabalho. Ao contrário do que muita gente pensa, os prograas sociais servem de degrau para que as pessoas de baixa renda tenham acesso ao mercado de trabalho e a educação.

Nísia deixa o cargo, mas seu legado no SUS permanece. A saída da ministra Nísia Trindade marca o fim de uma gestão histórica à frente do Ministério da Saúde, mas seu impacto na reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS) seguirá reverberando nos próximos anos. Primeira mulher a ocupar o cargo, Nísia liderou um trabalho essencial para fortalecer a saúde pública após a devastação causada pela má gestão anterior. Em um setor onde quase 75% da força de trabalho é feminina, sua presença simbolizou avanço e representatividade. Seu compromisso com o SUS e com políticas inclusivas deixam um legado que seguirá impulsionando a defesa da saúde pública e a presença de mais mulheres nos espaços de decisão. A saída de Nísia do Ministério da Saúde marca o fim de uma gestão focada na reconstrução do SUS, após um período de desmonte e descrédito da saúde pública. Em sua carta de despedida, Nísia destacou os desafios enfrentados e os avanços conquistados, ressaltando que encontrou o ministério “desmontado e desacreditado” após a pandemia de Covid-19, que resultou em 700 mil mortes. Durante sua gestão, o Mais Médicos foi expandido, o Farmácia Popular ampliado, e o Samu fortalecido, garantindo cobertura nacional até 2026. A vacinação voltou a crescer, retirando o Brasil da lista dos países que menos vacinam crianças, e a parceria com o Butantan viabilizou a produção da vacina nacional contra a dengue. O fortalecimento da atenção primária, a redução das filas de cirurgias e os investimentos em hospitais e laboratórios públicos também marcaram sua passagem pelo ministério. A continuidade desse trabalho agora será responsabilidade do ministro Alexandre Padilha, que assume o desafio de manter e aprimorar os avanços conquistados.

Cofecon contesta premiação de Javier Milei como “Economista do Ano”. Dias após protagonizar o maior escândalo financeiro da história da Argentina, o presidente Javier Milei foi agraciado com o título de “Economista do Ano” pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), em cerimônia realizada na Casa Rosada. A decisão gerou forte reação do Conselho Federal de Economia (Cofecon), que em nota oficial contestou a escolha, destacando que Milei enfrenta uma grave denúncia de fraude financeira envolvendo criptomoedas, além de um desempenho econômico negativo no primeiro ano de seu governo, com o PIB argentino registrando queda de -1,8%. O Cofecon também esclareceu que a OEB é uma entidade privada, sem qualquer atribuição normativa, fiscalizatória ou representativa sobre a profissão de economista no Brasil. Conforme a Lei 1.411/1951, a regulamentação e fiscalização da profissão cabem exclusivamente ao Cofecon e aos Conselhos Regionais de Economia (Corecons), reforçando que o reconhecimento legítimo da atuação de economistas deve ser conduzido dentro dos critérios estabelecidos pela legislação vigente.

Boom dos gamers impulsiona mercado e empresa de Palhoça se destaca. O mercado de jogos digitais está em plena ascensão e impulsiona setores relacionados, como o de cadeiras gamers, essenciais para quem passa horas na frente das telas. No Brasil, 74,5% da população já joga regularmente, refletindo a tendência global de crescimento de 4,5% em 2024, segundo a Newzoo. Esse movimento favorece empresas como a Elements, de Palhoça (SC), que se tornou referência nacional ao investir em ergonomia e tecnologia para atender um público exigente. Criada em 2016, a marca adotou um modelo ágil de vendas online e já conta com mais de 160 revendas físicas, projetando faturamento de R$ 15 milhões em 2025. O crescimento do setor é impulsionado pela preocupação com o bem-estar, já que problemas como hérnia de disco afetam 5,4 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. Com um mercado global estimado em US$ 2,43 bilhões até 2030, segundo a Mordor Intelligence, a demanda por cadeiras gamers segue em alta, reforçando a importância de inovação e qualidade para atender às novas exigências dos consumidores.

Grupo Pereira inaugura 140ª unidade. O Grupo Pereira, sétimo maior supermercadista do Brasil, inaugura nesta quarta-feira (26) sua 140ª unidade de negócio, a 66ª loja do Fort Atacadista, localizada no bairro Rio Tavares, no Sul da Ilha, em Florianópolis (SC). Com um investimento de R$ 50 milhões, a nova unidade amplia a presença da rede na capital catarinense, que passa a contar com cinco lojas Fort Atacadista e 11 na Grande Florianópolis, atendendo a crescente demanda da região. Com mais de 3,1 mil metros quadrados de área de vendas e um portfólio de 9 mil produtos, a loja inclui serviços como Padaria Fort e Açougue Carne Fresca, além de 27 checkouts e 220 vagas de estacionamento. A expansão também impacta positivamente a economia local, com a geração de mais de 230 empregos diretos e 300 indiretos. A inauguração reforça o forte ritmo de crescimento do Grupo Pereira, que fechou 2024 com faturamento recorde de R$ 15,3 bilhões e segue expandindo, com novas unidades previstas para Penha (SC) e Novo Hamburgo (RS) nos próximos meses.