A Comunicação Não Violenta (CNV), conceito criado na década de 1960 pelo psicólogo Marshall Rosenberg, será pauta de palestra na reta final da 19ª Feira do Livro de Joinville. Quem fala sobre o tema, nesta sexta-feira, às 19h, é o jornalista Marcos Aurélio Pereira. No encontro, ele aborda os pilares desse conceito, como surgiu, forma e desafios da CNV, e se propõe a traduzir de forma simples como aplicar a Comunicação Não Violenta no dia a dia, além de apontar as habilidades de linguagem inerentes a essa ferramenta.
“A capacidade de vermos a comunicação de forma diferente, defendida por Rosenberg, tem como finalidade impedir que a nossa rotina se transforme em situações traumatizantes no relacionamento”, explica Marcos, que dá um exemplo prático: “Troque o ‘fulano, pare de gritar’ por ‘você pode falar um pouco mais baixo?’. As coisas tendem a melhorar. Mas é necessário criar novos hábitos.”
Marcos frisa que a “CNV” não propõe que as pessoas façam o que o outro quer, mas, sim, gerar uma colaboração mútua. “Quando pré-julgamos alguém, e isso já caracteriza uma comunicação violenta, diminuímos as chances de compreensão do outro. Mas, quando falamos sobre o que aconteceu, o fato, o ocorrido, temos inúmeras possibilidades de uma conversa produtiva. É que assim ativamos um dos princípios da ‘CNV’, que é a observação.”
Especialista em comunicação há 20 anos, Marcos Pereira foi repórter, editor e apresentador na RBSTV/NSC (afiliada da Rede Globo), Rede Record, Rádio Clube Bandeirantes, Rádio Globo e Rádio CBN. Hoje, atua como âncora na Jovem Pan Joinville. Além de palestrante, é mentor em comunicação de diversos executivos e profissionais, com quem trabalha as habilidades de oratória e media training.