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Desenrola Brasil

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Endividamento & inadimplência. Em 2022, de cada 100 famílias brasileiras, 78 estão endividadas. Esse patamar é o mais alto da série histórica da pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência (Peic Nacional) publicado desde 2010. Entre 2020 e 2022, a proporção de famílias endividadas aumentou de 66,5 % para 77,9 %, um aumento de 11,4 pontos percentuais. Em 2022, a taxa média de juros aplicada pelos bancos aos cartões rotativos chegará a 409,3 % ao ano, um aumento de 61,9 pontos em relação a 2021, quando a taxa de juros era de 395,4 %. Assim, esse tipo de crédito é um dos mais caros do mercado junto com o cheque especial. Segundo dados da Serasa, o país tinha 69,4 milhões de inadimplentes em dezembro de 2022 e o valor médio da dívida por pessoa era de R$ 4,5 mil, totalizando R$ 312 bilhões em dívida ativa.

 

Perfil dos endividados: Entre os domicílios chefiados por pessoas sem ensino médio, 31,2% apresentavam dívidas inadimplentes, ante 25,8% das famílias com ensino médio completo. Cartões de crédito e contas em lojas são a principal forma de dívida para as mulheres. Em 2022, os juros médios cobrados pelos bancos no cartão rotativo chegaram a 409,3% ao ano, um aumento de 61,9 pontos percentuais em relação a 2021, quando a taxa de juros foi de 395,4%. Este tipo de empréstimo é, portanto, um dos mais caros do mercado, ao lado de um cheque especial.

 

Desenrola Brasil, o programa de renegociação de dívidas do governo federal. Ainda sem previsão de data para ser lançado, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o programa deve ser voltado para quem ganha até dois salários-mínimos com dívidas de até R$ 5 mil, vencidas há mais de 180 dias em 31 de dezembro de 2022. O Tesouro Nacional deve aportar R$ 20 bilhões ao fundo garantidor das renegociações. A ideia é que o banco selecionado pague a dívida ao credor e depois forneça ao cliente um novo empréstimo com desconto. A taxa de juros deve ser de até 1,99% ao mês (equivalente a 26,7% ao ano). Se o cliente não pagar, seu nome ficará sujo novamente, e o banco poderá submeter o contrato à Fazenda, que honrará a garantia de 100% do valor.

 

Volta do Bolsa Família. Além de garantir uma renda básica para famílias carentes, o plano busca integrar políticas públicas que fortaleçam o acesso dessas famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social. Os benefícios abrangem todas as configurações domésticas. As famílias beneficiadas receberão no mínimo R$ 600, e famílias com crianças de 0 a 6 anos receberão mais R$ 150 para reforçar a proteção em momentos importantes da vida de cada um, famílias com gestantes e crianças e adolescentes menores de 7 anos até 18 anos receberá um adicional de 50 reais.

 

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