No dia 30 de abril último a AtlasIntel/Bloomberg divulgada uma nova pesquisa eleitoral na corrida pela presidência da República. De acordo com os números divulgados, o presidente Lula, que deve buscar a reeleição em 2026, empataria tecnicamente com Jair Bolsonaro (PL), que hoje está inelegível, mas perderia a eleição, se ela fosse hoje, para Michelle Bolsonaro (PL) e para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
De acordo com a pesquisa, num eventual segundo turno, o presidente Lula recebeu 45,5% das intenções de voto e Jair Bolsonaro ficou com 47,5%. Branco/nulo/não sei foram de 7%.
Já contra Michelle Bolsonaro, Lula ficou com 45,3% enquanto a ex-primeira-dama recebeu 49,8%. Comparado com a pesquisa realizada em abril, Michelle teve um aumento de 4,5%. Branco/nulo/não sei somaram 4,9%.
Contra Tarcísio de Freitas, o cenário é um pouco melhor para o presidente Lula. Ele somou 45,1% enquanto o governador de São Paulo recebeu 48,9% dos votos. Branco/nulo/não sei somaram 6%.
A AtlasIntel ouviu 4.399 pessoas entre os dias 19 e 23 de maio através de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos com grau de confiança de 95%.
DESAPROVAÇÃO DO PRESIDENTE
Após os escândalos da fraude dos descontos irregulares de aposentados e pensionistas do INSS, a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disparou.
Isso é o que mostra as pesquisas feitas pelo Poder 360, divulgada na terça-feira, 3, e pela Quaest, publicada na quarta-feira, 4.
A desaprovação de Lula na pesquisa do Poder 360 chegou aos 56% e na Quaest foi de 57%. Na primeira pesquisa, Lula teve uma aprovação de 39%. Já na segunda pesquisa, os que aprovam o trabalho do presidente chegou aos 40% dos entrevistados.
Entre os principais temas recentes que atingiram em cheio a popularidade do presidente Lula estão o monitoramento do PIX, no começo deste ano, e a fraude no INSS. Os temas mais citados foram a fraude do INSS (10%), a corrupção (9%) e o aumento dos preços e inflação (9%).
Entre os entrevistados, 31% apontam o governo Lula do como o principal responsável pela fraude, seguindo pelo INSS, com 14%, e os sindicatos que faziam as supostas cobranças irregulares, com 8%.
Outros 8% culpam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e 1% culpou os próprios aposentados que não teriam conferido os descontos nos pagamentos.
A pesquisa do Poder360 foi realizada entre os dias 31 de maio e 2 de junho com 2500 pessoas em 218 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos com grau de confiança de 95%.
Já a pesquisa da Quaest foi realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho com 2004 pessoas em 120 cidades. A margem de erro também é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos com grau de confiança de 95%.