O Avaí completou sua nona partida sem vitória, a oitava no comando de Gustavo Morínigo. Comemorar o empate sem gols diante do Ceará, na Arena Castelão, só teria sentido se a equipe estivesse encostada no G-4. Mas como segue na zona de rebaixamento, o resultado foi ruim.
A equipe melhorou a defesa, tem dois jogos que não sofre gol, mas o ataque segue com sérias carências e novamente passou em branco. O goleiro Alexander defendeu um pênalti inexistente cobrado pelo marrento Erick. O VAR comeu mosca ao confirmar a marcação de campo.
Este jogo em Fortaleza foi de muitos erros e pouca qualidade. O Ceará estava pressionado pela torcida e rendeu muito pouco. Depois do jogo a diretoria demitiu o técnico Barroca. Não tinha como segurá-lo no comando de uma equipe que tem exigência alta e apresentava baixo rendimento.
Resta ao Avaí quebrar essa incomoda sequência sem vitórias diante do lanterna ABC, sábado, 17 horas, na Ressacada. Sem Natanael, expulso, e Wellington, que pegou o terceiro amarelo, o Avaí vai ter que se superar. Ainda terá a volta de Eduardo ao meio campo. Vejam só, o tão criticado Eduardo sendo uma boa notícia em seu retorno.
Resgate histórico
O legado do antigo Estádio Adolfo Konder é enorme para a história do Avaí. Exatamente no centro do antigo gramado está a maquete elaborada pelo artista Oraldo José Ventura, destaque na Exposição do Centenário, aberta na terça-feira (27) e vai até o próximo domingo, no hall do Beiramar Shopping, sempre das 10 às 22 horas. Quem for à exposição entra no túnel do tempo do futebol com o resgate de 100 anos da história do Leão da Ilha.
Uma exposição como esta tem que ter muito amor e conhecimento da história do Avaí. Luciano Corrêa, há mais de 20 anos no clube, é o presidente da Comissão do Centenário e carrega todas as características para isso.
A exposição faz parte das comemorações, que têm o ponto alto em primeiro de setembro, no aniversário do clube. Um calendário de eventos importantes que fortalece a “Paixão pra toda vida”, como diz o refrão do clube. Pena que os resultados não são os esperados há dois anos.
Orivaldo
O maior lateral esquerdo que o Avaí já teve, Orivaldo Silveira, o atleta que mais vezes vestiu a camisa azurra emocionou-se com a visita à exposição do Centenário. Foi o que chamou de uma volta no tempo. Foram 413 jogos e os títulos de 1973 e 75. Orivaldo também esteve na final com a Chapecoense, em 1977, em Chapecó, quando o Avaí perdeu o título.
Promoção
Ingressos a 20 reais em qualquer setor do Estádio para o jogo de sábado, 17 horas, contra o ABC. É a oportunidade de quebrar o jejum de vitórias. E a diretoria sabe que o apoio do torcedor é fundamental. Não tem outro jeito. É agora ou nunca. Campanha de sócio pode esperar, a recuperação na competição.
Decisões
A conquista de quatro pontos fora de casa, o último no empate em Belém diante do Remo, animou o Figueira e seus torcedores. Os dois jogos seguintes em casa se transformaram em decisões contra o Operário-PR e CSA.
O técnico Paulo Baier sabe disso e está trabalhando a cabeça de seus atletas. O alvinegro precisará controlar a ansiedade para chegar às vitórias. A tranquilidade será fundamental. O objetivo da classificação está perfeitamente ao alcance.
O atacante Nicolas voltou diante do Remo e é opção caso Bruno General não tenha condições de atuar contra o Operário. Confira a entrevista:
Lucas Lourenço
Lucas Lourenço Andrade, 22 anos, natural de Santos, vai reforçar o Figueirense na Série C. E que não fique apenas neste jogador, pois o alvinegro precisa de atleta que venha fazer a diferença.
Passaporte Furacão
São dois jogos em sequência em casa. Operário domingo e CSA no outro. Com inteligência, a diretoria do Figueira criou o Passaporte Furacão. O torcedor compra um ingresso e vê os dois jogos. Além de outras promoções. O que importa é ter casa cheia.