O ano de 2020
Aprendemos a trabalhar em casa. Aprendemos a viver com a família. Percebemos que não precisávamos sair tanto, ficar no bar bebendo com os amigos e que dar mais um tempo em casa pode ser bom. Mas foi um ano que alguns sobreviveram. E que continuamos tentando sobreviver a uma pandemia que parece não ter fim. Nesta história diferente, singular, o jogo de futebol sobreviveu, sem público nos estádios, sem o efeito local e enchendo a casa com um entretenimento que nos ajudou a passar o tempo confinado.
Imagine sem entretenimento na TV: os esportes, filmes, novelas e séries?
Mas foi um ano que todos se tornaram mais críticos e que alguns setores da sociedade precisaram mudar a forma de como vinham fazendo o trabalho e informar, opinar e entreter. Há muitos que procuram o mais fácil, fizeram tudo para atrair o público e esqueceram ele. Terminamos o ano discutindo significado e significante de uma palavra: negro. Já não sabemos se ela identifica a cor da pele de uma pessoa ou ofende.
Na TV, o basquete, golfe, jogos antigos, filmes sobre atletas, histórias sobre o esporte encheram as programações dos canais. Os melhores: “The English Game” e “O Arremesso Final“, ambos da Netflix (foto). Foram melhores que os jogos do brasileiro, que a disputa do título ficou para o ano que vem e os jogos da Champions que se estenderam até o outono.
Foi um ano em que a seleção não deixou registros, Neymar Júnior terá o ano de 2021 para ver se consegue conquistar uma Bola de Ouro da FIFA, mas depende do seu time o Paris Saint Germain conquistar a Champions, se isso acontecer ficará atrás de Messi e Cristiano Ronaldo.
A foto acima, do filme “O Sol é para Todos”, serve para entendermos o que significa racismo e injúria racial, que virou moda no futebol e mote ideológico neste ano assustador. Que venha com esperanças o novo ano e Feliz Natal, porque sempre há o que caminhar…
Fim.