
Há uma certa inversão incentivada por aqueles que são usuários do on-line e também atuam profissionalmente em TV. Não faz muito tempo, as tendências da televisão eram espelhadas na internet – Twitter, Instagram e Facebook. Agora, ao contrário, o estilo das redes sociais está sendo levado para o vídeo.
O resultado disso é que as informações deixam de ser impessoais. Comentários sobre a família (marido, mais frequentemente), Deus e trivialidades como desconforto com o frio, por exemplo, abrem os textos de reportagens ou quadros. Sem falar na ação mais estranha de todas que é pedir desculpas por dar “más notícias”, quando até os estagiários sabem que informação não tem gênero ou grau. Notícia é notícia.
Essas distorções ocorrem porque há necessidade de entregar algo mais coloquial a quem está em casa. E preencher espaços de conteúdo, com muita gente ainda recolhida devido a pandemia.
Em qualquer situação, é preciso muito discernimento e compreensão sobre comentários que nada agregam à informação e que ficariam melhor na badalação da rede social. A mistura nem sempre é agradável.
Faustão
Vai ficando mais claro o motivo do desentendimento entre a Rede Globo e Fausto Silva. Desde que anunciou em abril a ida para a Band no ano que vem, a equipe do apresentador estaria fazendo contato com os atuais clientes para mudarem também de canal. Se é isso realmente, o fato é que foi armado todo um barraco no fim de uma relação de 31 anos.
Euro
Além do show de imagens, de estádios com torcida e de bom futebol, as seleções da Eurocopa também nos dão outra lição: quando o árbitro chama o VAR, jogadores e comissões técnicas ficam aguardando a decisão que é tomada rapidamente. Em nosso futebol, o árbitro é peitado por todos os lados como se isso fosse influenciar sua decisão.
CPI
Os canais fechados de notícias têm dedicado horas e mais horas a acompanhar as reuniões da CPI da Covid. Nenhum outro evento anterior teve tamanha cobertura. O depoimento dos irmãos Miranda sexta-feira passada foi o mais aguardado de todos (mais tumultuado e revelador também). Para quem acompanhou os dois processos de impeachment em Santa Catarina, devido a compra antecipada e sem entrega de 200 respiradores, certamente fez relação entre os dois episódios. A diferença é que o depoimento do servidor da Saúde, Luis Ricardo Miranda, deixou claro que ao ver indícios de irregularidade, bloqueou o pagamento de 45 milhões de dólares. Aqui não houve esta voz de bom senso na Secretaria da Saúde e desapareceram 33 milhões de reais, dos quais pouco mais de 13 foram recuperados.
Álbum
Textos e fotos com histórias de Jornalismo.
Os deslocamentos da equipe da RBS na Copa do Japão, em 2002, eram variados. Às vezes nos ônibus dos organizadores, vans alugadas e até metrô, como nesta foto. Da esquerda para a direita, Mauro Vieira, Ruy Carlos Ostermann, Sílvio Benfica, Pedro Ernesto Denardim, Antônio Carlos Macedo, Roberto Alves, Maurício Saraiva, Julio Silva, e Ewaldo Willerding, do Diário Catarinense, ao meu lado.