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Ex-apresentadora da Record é indiciada por injuria racial

Reprodução

A jornalista Lívia Braz foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por injúria racial contra uma colega negra de trabalho entre os anos de 2019 e 2020. Após a denúncia, a apresentadora que comandava o telejornal diário DF Record, foi desligada da rede de televisão por justa causa.

O portal Metrópoles teve acesso ao inquérito, o qual informa que a ex-apresentadora costumava chamar uma profissional negra da emissora de “Patolina”, comparando-a ao desenho animado da Disney de um pato que tem a cor preta. Ela também chegou a mencionar em grupo de WhatsApp que a colega parecia um “carvão” numa foto.

Na sua justificativa, a delegada Scheyla Cristina Costa Santos, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) e responsável por conduzir a investigação, reproduz depoimentos de que Lívia Braz teria comportamento “muito indigno” no ambiente de trabalho.

“Costumava dizer que não gostava de pobre, chegando a dizer que tinha horror a Águas Claras, pois lá só tinha pobre. Em outra oportunidade a declarante testemunhou Lívia maltratando uma estagiária, que chegou a chorar. Diante disso, apesar de Lívia nunca ter se referido diretamente a declarante com esse conteúdo que corria pelo WhatsApp. Diz que Lívia costumava falar também mal de pessoas gordas e das roupas das outras pessoas. Atitudes sempre reprováveis de convívio”, registra trecho do documento reproduzido pelo mesmo site.

O inquérito, agora, segue para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que analisará se o caso será denunciado ou não para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

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