A vitória sobre o Floresta caiu no colo do Figueirense na noite de segunda-feira, mas a campanha do alvinegro na Série C é cheia de altos e baixos e a maré de azar é tão grande que até o goleiro Wilson perdeu um pênalti decisivo. O empate em 1 x 1 deixou a equipe muito mal na tabela e com riscos de rebaixamento. E o que vimos foi o mesmo rosário de sempre, ou seja, pouca entrega, ausência de futebol coletivo e deficiências técnicas em todos os compartimentos. Para atrapalhar ainda mais, a diretoria não conseguiu resolver o atraso salarial com os atletas.
O Figueirense tem cinco partidas até o encerramento desta fase de classificação, está com 17 pontos na 13ª colocação, a quatro pontos do G-8 e a três pontos da zona de rebaixamento. Um cenário muito ruim para quem pode ficar mais uma temporada na Série C, e seria a quarta. Competição muito difícil, equilibrada e com poucos recursos financeiros para investimento.
Paulo Baier, a julgar pela entrevista coletiva após o empate diante do Floresta, parece cansado e com poucas perspectivas para mudar o quadro. Mas disse que não vai desistir e nem pode. Dá para perceber o seu esforço em encontrar soluções no elenco, mas o trabalho coletivo da equipe e algumas escolhas destoam do que o clube precisa para voltar a vencer. Baier só conseguiu aquela vitória diante do Brusque. Foram seis jogos, com esta vitória, três empates e duas derrotas. Muito pouco para o projeto de acesso.
Passa por vitória nos três jogos que o alvinegro ainda tem no Scarpelli, onde não vence há quase 50 dias para tentar mudar este quadro. Dentro do atual grupo, com a volta de Elias e Andrew, que cumpriram o terceiro amarelo e os demais atletas, fazendo boas escolhas, o Figueirense pode ter sucesso. Que a fase ruim passe e o apoio do torcedor seja fundamental. Não tem outra saída, ou ganha ou se despede da competição no domingo, 19 horas, contra o Amazonas.
Poveda apresentado
O atacante de 25 anos estava no Bolivar, da Bolívia, onde chegou a disputar a Libertadores. Enfrentou o Palmeiras na fase de grupos. Chega por empréstimo até o final de 2024. O atleta se destacou ano passado quando defendeu o Sampaio Corrêa na série B e marcou 19 gols. Vai ajudar o Leão da Ilha com seu futebol técnico e com fama de goleador. O técnico Barroca vai ter que trabalhar muito para encontrar um lugar para Poveda, os atuais atacantes vêm jogando bem. A gestão de grupo será importante neste momento.
Confira a entrevista de Poveda:
Fabiana, campeã da natação, realiza sonho com filho Pedro Carreço
Fabiana Carreço de Oliveira tinha 25 anos quando conquistou a medalha de ouro dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) de Lages, em 2002, nos 400m medley. Ganhou mais de 30 medalhas ao longo dos anos em que disputou os JASC. Agora mãe, aos 46 anos, essa carioca que foi estrela da natação nacional, chegando à seleção brasileira, realiza o seu sonho de ver o filho Pedro Carreço, 16 anos, do Figueirense, disputando os Joguinhos Abertos, em Curitibanos. Uma alegria dobrada, que reforça o sangue familiar ligado ao esporte.
Pedro Carreço é zagueiro da base do Figueirense, atleta do Sub-17, que está representando o município de São José nos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, na parceria do município com o alvinegro do Estreito. Foram à semifinal (foto abaixo) e superados por Tubarão, representado pelo Hercílio Luz. Nesta quarta-feira (26), disputarão o terceiro lugar na competição.
Carreço tem um grande futuro no futebol. Começou aos cinco anos descoberto pelo professor português Ricardo, na Fair Play e depois, aos 9 anos, foi aprovado e ficou até os 14 anos na base do Avaí, jogando salão e campo. Conquistou vários campeonatos. Com 15 anos foi para o Figueirense, disputando o Estadual Sub-15. Hoje integra o Sub-17 do alvinegro.
Os passos da família estão ligados ao esporte, está no sangue. Vamos torcer para que Pedro Carreço também faça a caminhada de conquistas, chegue ao profissional e possa, quem sabe no futuro, integrar também a Seleção Brasileira como a mãe Fabiana, na natação. Para alegria do pai Rodrigo Soldatelli.