
Eram grandes as dificuldades para cobrir os jogos no Japão, entre elas as restrições sanitárias, os custos, o fuso horário e a incerteza dos organizadores, que persistiu até a véspera da abertura. Dos 200 enviados, a Globo reduziu para 50 profissionais, da reportagem e produção. Os narradores e comentaristas ficaram nos estúdios no Rio.
Agora, quase na metade das competições, já é possível avaliar com segurança que a cobertura da emissora está na medida certa.
Os repórteres estão muito à vontade nos vivos e há facilidade de movimentação devido aos equipamentos alugados dos mesmos fornecedores das TVs americanas. Há ótimos desempenhos, com destaque para Bárbara Coelho, apresentadora do Esporte Espetacular, que tem feito ótimas entradas no Jornal Hoje.
Os narradores e comentaristas instalados no Rio dosaram a emoção sem ufanismo exagerado, com o apoio de grande número de ex-atletas na avaliação, como Diego Hypólito e Daiane dos Santos. Hoje, 29, todos se superaram ao acompanhar a trajetória de Rebeca Andrade pela medalha de prata, com a liderança de Galvão Bueno, que depurou seu texto e se reinventou na Olimpíada, deixando de lado a tagarelice do futebol.
Bom saber que tem muitas disputas ainda pela frente e que se o time da cobertura manter o nível, será prazeroso admirar tantos atletas se superando, ganhado ou não medalhas.