
A informação é de hoje e projeta informações no Jornalismo da Rede Globo logo que a pandemia estiver mais sob controle, depois da vacina: vai mexer no perfil do Jornal Hoje, com a promoção de Cesar Tralli para o lugar de Maria Julia Coutinho.
Tralli, com longa experiência nos telejornais de São Paulo, soma credibilidade à apresentação espontânea e simpática, com pequenos comentários procedentes ao final das matérias. Tem jogo de cintura para controlar o estúdio e eventuais dificuldades de um programa ao vivo com múltiplas entradas. Enquanto Tralli representa o “âncora” de telejornalismo, Maju é mais “apresentadora” – alguém que lê textos feito por outros. Por isso, ela vai encaixar bem na nova missão, que será apresentar o Fantástico, o que deverá fazer com a elegância que lhe é peculiar. Poliana Abritta, ao que se informa, irá ser promovida a correspondente.
Vilella
As mudanças fazem parte do projeto do diretor executivo de jornalismo, Ricardo Villela, e ainda falta confirmar. Surge depois que a emissora perdeu o âncora Marcio Gomes para a CNN, após de amargar uma posição de reserva no Jornal Hoje.
Há outras mudanças previstas, ao que parece para recuperar o padrão de qualidade também nos telejornais, afetados por substituições improvisadas.
Audiência
A Globo muda para manter a liderança na audiência na TV aberta. Em 2020, ela teve em média 12,4 pontos, enquanto a Record ficou com 4,4 pontos e o SBT em terceiro com 4,3. São dados do Ibope no Painel Nacional de Televisão que levanta a média das capitais e grandes cidades.
Apesar da audiência impulsionada no período de quarentena, a média nacional mostrou queda de 2% da Globo, Record 12% e SBT 20%. Quanto mais a vida volta ao normal a tendência é as emissoras precisarem de conteúdo mais relevantes para não só elevarem a audiência mas para não perderam mãos assistentes.
De certa maneira, as pessoas estão cansadas de times reservas e textos que privilegiam diminutivos. E pieguices.