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Governador Moisés se manifesta sobre uso de avião e morte de bebê

*Foto:Modelo Cessna Citation II 550 que foi vendido pelo governo em 2019 Foto: Bruno Orofino/Jetphotos.ne

 

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, se manifestou a respeito das notícias sobre o uso de avião do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC) para deslocamentos no estado e fora dele; além de uma suposta morte de um bebê por falta de atendimento aeromédico.

Nesta semana, o deputado Bruno Souza divulgou nas redes sociais que o governador catarinense estava usando o avião para contatos políticos, sem interesse público. Que por conta de uma dessas viagens um bebê teria ficado sem atendimento aeromédico de urgência e foi a óbito, em janeiro deste ano. Outro caso seria de uma criança, em 8 de março, que ficou sem transporte solicitado.

Em notas, divulgadas pela Secretaria da Comunicação, o chefe do Executivo considerou lamentável que adversários apelem para notícias falsas e distorções a fim de manipular a opinião pública e para tentar prejudicar a imagem da atual administração do Governo do Estado.

Ao assumir o governo em janeiro de 2019, Moisés teria declarado que não precisaria de aeronaves e vendeu um jato que ficava permanentemente à disposição do gabinete do governador;  outro, que pertencia a Casa Civil, também à disposição do cargo, foi cedido ao Corpo de Bombeiros.

Por iniciativa minha, esse avião que servia a Casa Civil foi cedido ao Corpo de Bombeiros Militar para atendimento prioritário à saúde. Para reforçar o trabalho de remoção de pacientes, definimos o aluguel de um segundo avião, também com uso prioritário para a saúde, a fim de garantir a cobertura em todo o estado”, destacou o governador.

Na impossibilidade de usar voo de carreira para atender aos compromissos, tenho, sim, me deslocado pelo estado e eventualmente fora dele com uma dessas aeronaves, mas jamais em prejuízo à saúde”, reforçou o governador, acrescentando que o transporte de pacientes por avião é agendado, feito de um hospital para outro – as emergências são atendidas por helicópteros do governo.

Sobre os casos das crianças, a Secom alega que é Fake News e que nenhum paciente deixou de ser atendido pelo serviço aeromédico em Santa Catarina.

Em tom apelativo e sensacionalista, sem a mínima responsabilidade e demonstrando uma conduta indigna para o cargo que ocupa, o parlamentar usa uma tragédia familiar para desinformar, manipular, enganar, ganhar “likes” e seguidores nas redes sociais”, afirma nota.

O bebê que teria morrido por falta de atendimento, de acordo com o deputado, havia sido diagnosticado com uma cardiopatia congênita e estava em estado crítico. O governo destaca que “no presente episódio, conforme registros da ocorrência, ‘após averiguação por parte da equipe médica no hospital de origem, verificou-se que o lactente estava instável e sem condições de transporte’”.

Porém, de acordo com a Secom, o Hospital ainda precisava enviar o fluxo de regulação (registrar no sistema a necessidade de mudança de hospital) para a transferência ser concretizada, algo que foi feito no dia 12 de janeiro. A aeronave se dirigiu ao Hospital na manhã da quinta-feira, 13 de janeiro.

No local, os médicos constataram que o recém-nascido não suportaria um transporte de Lages até Joinville, de acordo com parâmetros clínicos e físicos do paciente. No dia 16 de janeiro, os médicos retornaram à Unidade e aceitaram fazer o transporte, a partir da assinatura dos pais cientes de um voo de risco para o bebê. A criança resistiu à transferência, mas acabou indo a óbito no dia 20 no Hospital Infantil de Joinville, diante da gravidade da doença, declara o governo estadual.

Já sobre a outra criança, o governo informa que “o BOA recebeu no dia 8 de março (terça-feira) uma solicitação de transporte de uma criança de Caçador para Florianópolis. No momento do pedido, o Arcanjo 02 estava em manutenção devido a uma pane no gerador, e o Arcanjo 06 já havia decolado em missão oficial para Joinville. No Norte do Estado, em agenda oficial, o governador participou de eventos alusivos ao aniversário da cidade e vistoriou obras. Em seguida foi a Brasília, para uma agenda oficial às 11h15min do dia 10 de março, quinta-feira, na Procuradoria Especial em Brasília (SHS, quadra 06, bloco A, sala 208), entre outros compromissos.

O transporte aeromédico (por avião) é feito leito a leito, ou seja, quando o paciente já está em ambiente hospitalar, com cuidados médicos, e necessita ir para um centro de referência. A criança começou a ser regulada no dia em que nasceu, 5 de março (sábado), e no dia 8 (terça) foi solicitada a transferência por transporte aéreo, em função da distância entre Caçador e Florianópolis. No dia seguinte ao pedido, 9 de março (quarta-feira), o paciente foi transportado em aeronave contratada pelo Estado por meio da Secretaria Estadual da Saúde. Ou seja, o pedido foi atendido sem qualquer prejuízo à saúde da criança”

 

Confira os comunicados na íntegra:

Fake News: deputado estadual faz publicação mentirosa sobre morte de bebê

O Governo do Estado foi surpreendido no início da noite desta terça-feira, 15, com a publicação mentirosa de um deputado estadual associando a morte de um bebê à suposta falta de atendimento aeromédico por parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

Em tom apelativo e sensacionalista, sem a mínima responsabilidade e demonstrando uma conduta indigna para o cargo que ocupa, o parlamentar usa uma tragédia familiar para desinformar, manipular, enganar, ganhar “likes” e seguidores nas redes sociais.

No presente episódio, conforme registros da ocorrência, “após averiguação por parte da equipe médica no hospital de origem, verificou-se que o lactente estava instável e sem condições de transporte”.

Em nome da verdade, o Governo do Estado esclarece que a aeronave Arcanjo registrou o pedido de uma transferência de urgência de Lages para o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville, no dia 11 de janeiro, 23h, para um recém-nascido de poucos dias de vida.

O bebê havia sido diagnosticado com uma cardiopatia congênita e estava em estado crítico. Porém, o Hospital ainda precisava enviar o fluxo de regulação (registrar no sistema a necessidade de mudança de hospital) para a transferência ser concretizada, algo que foi feito no dia 12 de janeiro. A aeronave se dirigiu ao Hospital na manhã da quinta-feira, 13 de janeiro.

No local, os médicos constataram que o recém-nascido não suportaria um transporte de Lages até Joinville, de acordo com parâmetros clínicos e físicos do paciente. A saturação era de 54, a criança corria risco de óbito em voo. Ela permaneceu no Hospital para estabilização do quadro. No dia 16 de janeiro, os médicos retornaram à Unidade e aceitaram fazer o transporte, a partir da assinatura dos pais cientes de um voo de risco para o bebê. A criança resistiu à transferência, mas acabou indo a óbito no dia 20 no Hospital Infantil de Joinville, diante da gravidade da doença.

Em ano eleitoral, as campanhas de desinformação tendem a aumentar. Por isso, antes de repassar qualquer mensagem, confira a veracidade do teor nas redes sociais do Governo do Estado ou entre em contato com a Secretaria de Estado da Comunicação.

 

É falso que criança tenha ficado sem atendimento aeromédico em Santa Catarina

O Governo do Estado esclarece que nenhum paciente deixou de ser atendido pelo serviço aeromédico em Santa Catarina. A ilação feita em redes sociais de que o transporte de uma criança deixou de ser realizado para dar prioridade a uma viagem do governador é falsa e apresenta claro interesse político-eleitoral.

O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) possui dois aviões para transporte aeromédico, chamados de Arcanjo 02 e Arcanjo 06, e dois helicópteros para atender a emergências. Há três equipes médicas por dia nessas quatro aeronaves.

O BOA recebeu no dia 8 de março (terça-feira) uma solicitação de transporte de uma criança de Caçador para Florianópolis. No momento do pedido, o Arcanjo 02 estava em manutenção devido a uma pane no gerador, e o Arcanjo 06 já havia decolado em missão oficial para Joinville. No Norte do Estado, em agenda oficial, o governador participou de eventos alusivos ao aniversário da cidade e vistoriou obras. Em seguida foi a Brasília, para uma agenda oficial às 11h15min do dia 10 de março, quinta-feira, na Procuradoria Especial em Brasília (SHS, quadra 06, bloco A, sala 208), entre outros compromissos.

O transporte aeromédico (por avião) é feito leito a leito, ou seja, quando o paciente já está em ambiente hospitalar, com cuidados médicos, e necessita ir para um centro de referência. A criança começou a ser regulada no dia em que nasceu, 5 de março (sábado), e no dia 8 (terça) foi solicitada a transferência por transporte aéreo, em função da distância entre Caçador e Florianópolis. No dia seguinte ao pedido, 9 de março (quarta-feira), o paciente foi transportado em aeronave contratada pelo Estado por meio da Secretaria Estadual da Saúde. Ou seja, o pedido foi atendido sem qualquer prejuízo à saúde da criança.”

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