O Avaí salvou o futebol catarinense na rodada do fim de semana e fez história na Vila Belmiro com a vitória sobre o Santos por 1 x 0. Nunca tinha vencido no palco onde Pelé brilhou e encantou o mundo. Giovanni fez um golaço do meio da rua. O goleiro César Augusto pegou um pênalti cobrado por Guilherme e foi o melhor em campo. O Avaí volta para o campeonato com esses três pontos, tem 100% na era Enderson Moreira e alimenta sonho do acesso.
Vitória histórica
Mesmo com pouco tempo de trabalho, aparece a experiência de Enderson Moreira dando equilíbrio ao grupo. Mudou o jeito de jogar daquele time que vinha de nove partidas sem vitória nas mãos de Gilmar Dal Pozzo. Paciência para construir as jogadas sem se expor demais e atuando de forma compacta. O Santos, que era o líder da Série B, não conseguiu jogar e pagou caro com a primeira derrota na Vila pela Série B.
Sequência
Quando Dal Pozzo assumiu o Avaí na zona de rebaixamento e o levou a cinco vitórias seguidas, foi considerado um mago. O homem que tirou o Avaí do fundo do poço. A velocidade com que chegou à liderança foi a mesma para sua queda, a sua demissão. Agora é a vez de Enderson, duas vitórias seguidas e os mesmos elogios dados a Dal Pozzo. Os mesmos tapinhas nas costas. A oportunidade para a terceira vitória seguida será quinta-feira (22) contra o Paysandu, na Ressacada.
Cobranças
Reunião extraordinária na terça-feira (20), 19 horas, do Conselheiro Deliberativo do Avaí. Cobranças para cima de diretoria sobre os recursos financeiros no futebol. Os conselheiros querem saber o que está sendo gasto, origem do dinheiro e como será o futuro. Claro, a preocupação é baseada na recente decisão do Conselho Fiscal de rejeitar as contas de 2023 da atual diretoria. Porém, aprovadas com ressalvas pela presença forte de conselheiros atraídos pela gestão.
Filme repetido
Mais uma frustração para o sofrido torcedor alvinegro com o empate em 1 x 1 diante do São José, que limitou as chances do Figueirense para a classificação. Os três pontos estavam na mão com o gol de Camilo aos 2 minutos de partida. Depois perdeu gols incríveis e tomou o empate aos 46 do segundo tempo. Pela comemoração do São José, parecia gol de final de Copa do Mundo, talvez motivados por algum incentivo extra, já que a equipe está rebaixada para a Série D. Quase oito mil torcedores deixaram o Scarpelli frustrados e desanimados.
Faltou futebol
O Figueirense não se planejou para chegar à decisão com a equipe inteira. Três titulares ausentes por cartão amarelo. Guilherme Pato “pediu” para tomar o terceiro contra o Londrina quando se envolveu numa discussão tola. Sem Alisson, que foi embora, a equipe ficou enfraquecida. O gol de Camilo aos dois minutos deu esperança. Foi só e não teve tranquilidade para segurar a vantagem. Tomou o empate nos acréscimos, filme repetido no Scarpelli, para nova decepção do torcedor.
Missão impossível
Com a vitória, o Figueira era o sétimo, mas veio o empate e o time caiu para 10ª. Agora não depende mais de suas forças. Terá que vencer o Volta Redonda, no Rio de Janeiro, já classificado, e torcer por outras combinações. Cá entre nós, as combinações até são possíveis, a dúvida, porém, fica por conta do futebol do Figueira, que pouca esperança oferece.
A terra vai tremer
Rio do Sul está em jejum de títulos, uma eternidade, mas a possibilidade de conquista do Santa Catarina deixa a cidade em alerta máximo. O Estádio Alfredo João Krieck será pequeno para a final de domingo (25) diante do Caravaggio. No primeiro jogo no Estádio da Montanha, no Sul do Estado, deu 0 x 0. Se der novo empate, pênaltis. As duas equipes já estão na Série A do ano que vem. Competição disputada e valorizada, mas a cidade de Rio do Sul só pensa no título. Preparem o caminhão dos bombeiros.
12 dias
A Chapecoense demitiu novamente o técnico após 12 dias de trabalho e duas derrotas, a última sábado por 4 x 0 para o Guarani, na Arena Condá. Faltou convicção ao contratar o técnico Tcheco, campeão recente pelo Paraná da Série B. Sem tempo para trabalhar, fica difícil. A Chapecoense parece incomodada com a possibilidade de queda para a Série C. Por isso caíram também o preparador físico Dante Luiz e os auxiliares técnicos Cassius Hartmann e José Luiz Fonseca. O gerente de futebol Rafael Lima segue no clube.
Série C à vista
O Brusque perdeu para o Coritiba por 1 x 0, gol marcado por Figueiredo. Jogo na Ressacada, onde tem mandado seus jogos. A falta de estádio prejudica demais, sempre longe do seu torcedor. O Estádio Augusto Bauer não fica pronto faz tempo. Mais uma vez a torcida visitante foi maior que a do Brusque, vice lanterna com 19 pontos. O Brusque precisa reagir logo para não voltar para a Série C, onde o Figueira está há cinco anos.
É o cara
Que partida linda fez o Criciúma contra o Vasco da Gama, com o Estádio Heriberto Hülse quase lotado (18.403) e transmissão para todo o país. Poderia ter vencido. O empate em 2 x 2 ficou de bom tamanho. Bolasie, 35 anos, fez os dois gols do Tigre. O jogador tem se destacado pelos gols importantes. Na 14ª colocação com 25 pontos, o Criciúma está encaminhando sua permanência, objetivo da temporada.
Chatos
Os campeonatos europeus começaram no fim de semana, calendários bem definidos e jogos para todos os gostos transmitidos para o mundo ver. Favoritos venceram e outros tropeçaram. Faz parte. Mas lá os técnicos não reclamam do excesso de jogos como Tite, Abel Ferreira e Renato Gaúcho, para ficar só nesses três. Só lamentações para, talvez, justificar maus resultados. Tá muito chato tudo isso!