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JN critica deboche de Eduardo Bolsonaro à tortura de Míriam Leitão

Na edição de ontem, 4, do Jornal Nacional, o âncora William Bonner leu o editorial do Grupo Globo sobre o deboche do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, à tortura de Míriam Leitão durante a Ditadura Militar (1964-1985). A empresa classificou o ataque como “inaceitável”.

Na ocasião, Míriam Leitão foi presa grávida em um porão com uma cobra. Eduardo zombou da situação e escreveu que tem pena do animal que estaria preso com a jornalista.

“Foi repugnante, ofensiva e absolutamente inaceitável a manifestação do deputado Eduardo Bolsonaro que fez referência a tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão, colunista d’O Globo, durante a ditadura militar”, iniciou Bonner.

“Em post publicado em uma rede social, contestando uma crítica feita por Míriam ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que ela o chamara de ‘inimigo confesso da democracia’, Eduardo Bolsonaro zombou de um dos episódios mais dramáticos e cruéis da vida dela: a tortura que foi submetida nos porões da ditadura enquanto estava grávida”, continuou.

“A manifestação do deputado deve ser repudiada com toda veemência. É incompatível, não apenas com o que se espera de um detentor de mandato popular, mas, sobretudo, com a decência e o respeito humanos. Merece além do repúdio firme, providências das instituições obrigadas constitucionalmente a zelar pelo Estado de Direito”, finalizou Bonner.

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