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Jorginho Mello trabalha para a construção de um blocão contra a esquerda em SC

Mesmo enfrentando a resistência de um pequeno grupo de bolsonaristas dentro do PL depois que anunciou a parceria com o MDB catarinense, o governador Jorginho Mello, presidente dos liberais em Santa Catarina, segue a série de reuniões visando as eleições de 2026.

Ele vai promover um jantar no Hotel Majestic, em Florianópolis, com os deputados estaduais do seu partido para conversar sobre a entrada do MDB no seu governo e também sobre a eleição para o futuro presidente da Alesc. Ivan Naatz (PL) e Ana Campagnolo não participarão porque estão nos Estados Unidos em viagem oficial.  

Mas antes, na tarde desta terça-feira, 5, Jorginho vai receber no seu gabinete o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, e o presidente estadual do PSD, Eron Giordani. Segundo o prefeito, a reunião é para tratar de projetos e obras para 2025, mas é fato que as eleições também farão parte da conversa.

Na parte da manhã, João Rodrigues esteve no gabinete do deputado estadual Jair Miotto (UB), que também vai se reunir na manhã de quinta-feira, 7, com o governador do Estado. O deputado federal e presidente estadual do União Brasil, Fábio Schiochet, e alguns prefeitos da legenda também participa da conversa.

 

GRITOS DO SUL

Jorginho Mello foi muito hábil nas negociações feitas visando as eleições municipais de 2024, conseguindo levar um partido com 28 prefeituras em 2020 para 90 municípios comandados pela legenda a partir de 2025.

Mas desde meados deste ano que as vozes do sul de Santa Catarina gritam com as ações do governador, que filiou muito candidato que não tem nada a ver com a direita e principalmente com o bolsonarismo.

Agora o ataque é por conta a entrada do MDB no Governo do Estado. Bolsonaristas do PL do sul não toleram a nomeação do deputado federal Carlos Chiodini como secretário de Estado por ele já ter votado na Câmara Federal com o Governo Lula.

O grupo bolsonarista diz estar recebendo ataques de parte da imprensa que estariam aliados ao Governo do Estado. Dizem que que a coordenação dos ataques vem do Centro Administrativo, fato que até este momento não se viu comprovação.

Independente desse fato ser verdade ou não, é notório que Jorginho Mello terá que encurtar a rédea para não perder o controle do PL catarinense. Gostem ou não, o trabalho do governador já deu frutos e ele promete ter um resultado tão positivo em 2026 quanto o que conseguiu neste ano.

Talvez o grande problema esteja mesmo em Criciúma, onde o PL teve uma derrota marcante por ter tido um candidato a prefeito que era visto como favorito até a última semana da eleição municipal. Lá, mesmo preso, o prefeito Clésio Salvaro (PSD) mostrou que é mais forte que Jair Bolsonaro.

 

 

 

 

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