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HEITOR CARVALHO/PORTAL LITORAL SUL
Não houve qualquer evolução ou convite de filiação por parte de representantes do PSDB e do PP, em dois encontros em separado, na Casa d’Agronômica, com o governador Carlos Moisés que ainda busca uma sigla para se abrigar.
O que já oscilou entre Avante, Republicanos, Podemos e PP parece estar mais alinhavado com MDB e PSDB.
Basta comparar as duas conversas de segunda (31), quando entre os tucanos estavam três prefeitos, Clésio Salvaro (foto), de Criciúma; Saulo Sperotto, de Caçador; e Rogério Pacheco, de Concórdia, presidente em exercício da sigla em Santa Catarina, o que indica uma preferência por conta da política municipalista do Plano 1000.
Do lado pepista, o casal Angela e Esperidião Amin, o deputado Silvio Dreveck e o secretário-deputado Altair Silva ouviram Moisés, sem acenar sobre qualquer possibilidade de aceitar a proposta de tê-lo como filiado e, por conseguinte, candidato à reeleição.
O próximo encontro político de magnitude de Moisés será com a bancada estadual do MDB, uma espécie de torcida organizada pela entrada do governador na sigla, embora o prefeito licenciado Antídio Lunelli, de Jaraguá do Sul, tenha feito um esforço enorme em percorrer o Estado para angariar apoio dos prefeitos, inclinados para seguir a lista de apoio em função do estilo de administração atual.
Eles voltaram 1
Moisés enfrenta hoje um recrudescimento de ataques que passam pela seara administrativa, onde o Sindicato dos Auditores Internos do Poder Executivo (Sindiauditoria) questiona junto ao Tribunal de Justiça a constitucionalidade da lei aprovada pela Assembleia que transformou as funções de analista financeiro do Tesouro Estadual e de Contador da Fazenda Estadual em auditor estadual de finanças públicas.
Há também o aproveitamento político do pacotaço aprovado pela Assembleia, que envolve pelo menos dois personagens com atuação anterior nos processos de impeachment contra o governador, o deputado Sargento Lima (PL) e o defensor público estadual Ralf Zimmer Júnior, que não conseguiram êxito nas ações anteriores, dupla reforçada pelo deputado Bruno Souza (NOVO).
Eles voltaram 2
Os três querem fulminar parte do pacotaço, da transposição de cargos à Indenização por Uso de Veículo Particular (IUVP), de R$ 3,5 mil para auditores fiscais, e pressionar o governador.
No caso do trio, Lima, Souza e Zimmer, há um notório interesse eleitoral, criar um desconforto para abalar os feitos de Moisés, que serão a plataforma da campanha à reeleição.
Também levantar questionamentos que fomentem, quem sabe, a entrada de um novo pedido de impeachment, sem avaliar que o cenário é outro, há uma musculatura e uma base de apoio, algo que não existia entre o fim de 2020, outro ano eleitoral, e o início de 2021.
Fora do plenário
Os deputados Ada de Luca (MDB) e Rodrigo Minotto (PDT), ambos com base em Criciúma, testaram positivo para Covid-19 pela segunda vez e não estarão na sessão desta quarta (2), em que o deputado Moacir Sopelsa deve ser eleito presidente da Assembleia.
Ada disse que os sintomas são amenos porque se vacinou três vezes, o mesmo quadro de Minotto, também imunizado com duas doses e mais o reforço.
Minotto confirmou que deve retornar na próxima semana ao plenário, depois de encerrado o isolamento, e Ada aguarda a manifestação de seus médico para saber quando estará liberada para voltar às atividades.
LIZIANE LIMA/OAB
DOIS NA HISTÓRIA
A posse de Rafael Horn na vice-presidência da OAB Federal foi comemorada pela categoria e também pela presidente da seccional da Ordem em Santa Catarina, Cláudia Prudêncio, que levou uma comitiva do Estado para prestigiar a solenidade, em Brasília. Horn é o primeiro advogado catarinense a ocupar o cargo, Cláudia a primeira mulher a presidir a entidade no Estado, duplo ineditismo que deve ser frisado. O advogado amazonense Beto Simonetti preside pelos próximos três anos a OAB Federal.
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