Impressionante o alcance das bets em todos os tipos de mídias, especialmente na tradicional: clubes de futebol, jogadores, artistas, influenciadores ( eles, sempre eles), qualquer pessoa com razoável exposição pública, são alvos muito bem renumerados.
É um massacre auditivo e visual para as pessoas comuns, desde que o governo liberou o jogo nessas caça níqueis.
Não há como escapar das mensagens, a não ser a desconexão total.
Chama a atenção o chamado jogo legal, para “maiores de 18 anos”, como também o ilegal. O jogo do Tigrinho continua fazendo vítimas.
Dessa vez são estudantes de direito de Chapecó que foram ludibriados pelo colega que organizava a festa de formatura e perdeu todo o dinheiro no Tigrinho. A estudante que deu o golpe escreveu aos colegas
“perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais, fui me afundando no jogo.”
Jogar é uma opção, é verdade, que estimula fantasias, pois a verdade é que elas vivem dos fracassos dos clientes.
Até nossa mídia regional está envolvida na roda viva da comunicação da jogatina. A moça com voz de colegial do globo esporte local e o chefe dela, não tão exposto publicamente, estão a vender a ilusão do jogo.

É ilegal, não, mas se é apropriado para jornalistas é outra história.
Suíte

Suíte é a continuação de um tema tratado em reportagem.
É que está faltando, na opinião da coluna, para um grande escândalo: a contaminação da Lagoa da Conceição por vários agentes, principalmente cocaína.
Ninguém questionou como isso se deu.
Tamanho resultado significa que o consumo veio de alguns moradores da Lagoa? O tamanho do consumo pode ser medido pela da amostragem contaminada?
Enfim, essas e muitas outras perguntas tendem a ficar sem respostas.
Espichadas
Assim como colunistas são avaliados pelo número de impactos que causam na internet, parece que os repórteres de televisão são apreciados pela capacidade de espichar matérias e ocupar tempo.
Daí, surge recursos de textos bem estranhos tipo “como eu disse”…
Ora, se já foi dito não precisaria repetir, a ser para espichar o texto.