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A mudança na forma de comunicar

Foto: Reprodução/Freepik

A mídia social e as redes de vídeo se tornaram a principal fonte de informação nos Estados Unidos, ultrapassando os canais tradicionais de TV e os sites de notícias.

Esse texto recente é da inglesa BBC, que acrescenta: “54 por cento dos norte-americanos se informam pelo YouTube, Facebook e X.”

A pesquisa do Instituto Reuters indica que nos Estados Unidos lideram – como sempre – essa mudança de patamar das fontes de notícias.

Não há indicativo maior sobre a qualidade da “nova maneira de informar”, mas parece óbvio que está sujeito a riscos, já que nesse pacote de “informadores” estão por exemplo” os terríveis  influenciadores.

Esses não tem compromisso com a veracidade, mas sim com aumentar cliques e a receita com publis.

Pode-se dizer que por aqui estamos em um momento anterior ao que ocorre nos Estados Unidos, pois boa parte da população ainda se informa pelas TVs e principalmente pelos site de notícias.

Vê-se, no entanto, pelo povo que circula nos transportes públicos, nos restaurantes e bares – ou mesmo caminhando na rua – que as novidades também estão chegando cada vez mais pelas mídias sociais, deturpadas ou não.

Como se sabe, o que acontece nos Estados Unidos um dia, acaba acontecendo aqui no outro.

 

Praia Grande

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O terrível acidente com balão em Praia Grande realçou a nova forma de comunicar: as redes sociais de pessoas comuns noticiaram primeiro e abasteceram de imagens a internet.

Mesmo alguns canais de TV e sites da grande mídia só entraram em campo depois de recolherem imagens daqueles que testemunharam o acidente.

 

Guerra ao vivo

Roberto Cabrini (Foto: Reprodução/Instagram)

A cobertura da guerra Israel x Irã chega até nós com apenas um lado: o que ocorre em Israel e o que dizem suas autoridades, em especial o primeiro ministro.

E isso vem com a visão americana dos fatos – da CNN em especial, um pouco da Fox. Há pouco lado do Irã. Há que reconhecer que a dificuldade para estar presente entre os persas, pela característica do regime fechado.

Apenas uma reportagem in loco se destacou, quando o repórter da CNN pode visitar a TV estatal iraniana destruída por um bombardeio.

Quando se pensa no testemunho brasileiro do conflito, então, é praticamente zero. Nunca nossas TVS estiveram tão distantes, não fosse a presença por lá de jornalistas residentes em Israel contratados como freelancers.

A ausência de correspondentes dos principais canais de notícias leva a infindáveis entrevistas com professores especialistas. Alguns participam tantas vezes que só falta receber crachá de funcionário.

Enquanto isso, jornalistas bem abrigados nos escritórios de Londres e Nova York ou nos telhados de Roma, têm que fazer participações para falar de um conflito a milhares de quilômetros de distância.

A única exceção até o momento é a Record, que mandou para Israel o indefectível Roberto Cabrini. Ontem à noite apresentou reportagem especial no Domingo Espetacular.

 

Stand Up

Foto: Reprodução/Freepik

Tem esse título a participação de repórteres estáticos no vídeo em uma participação externa.

Virou hábito repórteres paradões no vídeo, em frente a cenas que deveriam ser mostradas pelos cinegrafistas. É uma questão de ajuste de movimento.

 

Ufanismo     

Bastaram algumas vitórias de times brasileiros no Mundial de Clubes para o ufanismo voltar à nossa mídia esportiva. Claro, liberadas pela Globo, que surfa na boa audiência que suas novelas quase não conseguem ter mais.

Uma coisa é certa: só uma boa reportagem investigativa pode dizer porque nossos clubes vão bem e a seleção é um desastre.

 

Fênix

Depois de demitir toda a equipe esportiva, a quem não honrava salários e obrigações trabalhistas, a Rádio Guarujá – como uma fênix – ressurgiu com o futebol sábado na Ressacada.

Mas não mais com equipe própria. Simplesmente entregou o horário para a equipe da rádio web de Santo Amaro, Best Sound. Preenche espaço, mas terá muita dificuldade para ser protagonista no disputado no mercado de rádio da Grande Florianópolis.

 

Uma vez Flamengo

A internet também ficou inundada de euforia, sons e memes dos clubes que brilham nos Estados Unidos.

E demonstração de afeto, como este vídeo postado por um músico identificado como Glaucio Cristelo tocando o hino do Flamengo ao piano.

É muita paixão.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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