A campanha eleitoral segue o curso normal sem grandes percalços. Os “motes” são os mesmos na Capital, o prefeito candidato à reeleição enfatizando suas obras, mesmo aquelas iniciadas por seus antecessores; o segundo mais citado nas pesquisas, Dário Berger, enfatizando que o prefeito teve uma empresa que quebrou e tem grandes dívidas – que ele nega; e o terceiro colocado, Marquito, empatado tecnicamente com Dário, segundo a última pesquisa Quaest, vai apostando no poder militância para ir ao segundo turno.
Os veículos de comunicação tocam as notícias eleitorais com dedo no pulso, milimetrando a participação de cada candidato para não incorrer em qualquer tipo de erro.
O único vacilo até agora foi da TV Barriga Verde que, ao divulgar uma pesquisa do instituto Mapa sobre Palhoça errou os números, dando uma diferença maior entre o prefeito candidato à reeleição e o segundo colocado. A chiadeira foi grande, obrigando a emissora a assumir o erro e a corrigir a informação. Mais informações sobre isso na coluna de Sérgio de Oliveira.
São Paulo
A eleição mais concorrida do País, em São Paulo, deu uma sossegada nos últimos dias. Depois do episódio da cadeirada de Datena em Pablo Marçal, o candidato do PRTB – com a rejeição em crescimento – maneirou o discurso.
No mais recente debate, sexta-feira passada no SBT/Terra, ele foi isolado pelos demais candidatos e só falou pela primeira vez depois de 23 minutos de programa. E quando pode, tratou de pedir desculpa aos eleitores pelo comportamento explosivo até então.
Outras cadeiras
Os blogs especializados do centro do país falam de uma futura dança das cadeiras na Globo, aberta e fechada.
A Globo News, que tem sofrido na audiência, vai deslocar Daniela Lima da manhã para um programa só dela no meio da tarde, cortando o programa de Júlia Duailibi. Justamente no horário em que os concorrentes começam a incomodar.
E permanece a campanha para colocar Cesar Tralli no Jornal Nacional no lugar de William Bonner. Não parece que isso vá ocorrer tão cedo, pois Bonner acaba de renovar o contrato por mais dois anos.
Mas, após tirarem Boninho do time, tudo é possível na Globo, em busca de renovação e travar o quanto possível a erosão devido à internet.
Repórter?
Uma das ideias natimortas de Boninho, transformar influenciadores em jornalistas, sobreviveu no Rock in Rio.
Na verdade, durou um só fim de semana, a participação de Yasmin Brunet entrevistando o pessoal da área VIP dos bastidores.
Há controvérsias porque foi uma participação fugaz, alguns apostam que foi causada da negativa de Paolla Oliveira e Jade Picon em serem entrevistadas por ela.
Yasmin nega, e diz que só foi contratada por um final de semana.
Idiotice
MC Livinho (Oliver Santos), funkeiro paulista, exercitou a idiotice ao nível máximo ao invadir sábado a reportagem que fazia Isabela Campos para o Rj1. Ele praticou uma dancinha atrás da repórter enquanto a jornalista relatava a morte de três atletas da equipe de futebol americano do Coritiba na via Dutra.
Mais tarde, o funkeiro que estava a caminho do Rock in Rio se desculpou, dizendo que não sabia do acidente. Veja a imagem e conclua se a informação dele é aceitável ou foi realmente um vacilo…