1 – Cultura do futebol
No debate na rádio Jovem Pan News com a presença de Vandrei, Carlos Alberto e Paulo Branchi defendi que cada clube deve ter a sua cultura. Acrescentei que a cultura do Estreito é diferente da cultura da Ilha e eles contestaram. Um ouvinte de Garopaba emendou dizendo que vivendo do outro lado da ponte, a cultura é a mesma.
2 – Não é!
Então responda porque o Avaí nunca quis construir seu estádio no Estreito?
Porque meu sobrinho fez questão de o Tiago nascesse na Ilha?
Se todos temos a mesma cultura, então quem torce para Figueirense tem a mesma cultura de quem torce pelo Avaí?
Não são!
3 – Conto uma historia
Que aconteceu com um amigo que nasceu em Itajaí e veio estudar na Capital, na UFSC pelos anos de 80. O pai alugou um apartamento na Trindade. Passado um tempo ele ganhou um convite para ir a Boate do Clube Doze. Estava dançando com uma moça, conversa vai, conversa vem ela perguntou onde ele morava?
– Na Trindade, respondeu!
No mesmo instante a moça pediu para ir ao banheiro e não voltou.
Ele está esperando até hoje, por vias de dúvida mudou-se para a rua Esteves Junior.
4 – Quanto custa?
Recuperar um gramado como o da Ressacada depois do show do Paul McCartney?
Valeu a pena?
5 – Real 0 x 4 Barcelona
Disputado no sábado, queria mostrar para vocês como Carlo Ancellotti é conservador. Nos últimos jogos o Barça venceu o Sevilha por 5 a 1; o Bayern por 4 a 1 e o Real Madri por 4 a 0. Nestes três jogos o time começou os jogos com seis juvenis e terminou com oito. No clássico o Ancelotti apostou em Modric com 40 anos, com idade de ser pai de Lamini Yamal e Cubarsi ambos com 17 anos de idade. Quer dizer que o melhor treinador do mundo apostaria no Vagner Love e não no Endrick.
6 – Neste clássico Ancelotti
Jogando em casa, loteou a meia cancha com Tchouaméni, Camavinga, Valverde e Bellingham, deixando a Vini Jr. e Mbappé na frente.
O treinador alemão Flick do Barcelona, adiantou a defesa e não mudou o ataque com três: Lamini Yamal, Lewandowisk e Raphinha.
Um show e Mbappé saiu vaiado e Vinicius reclamou de racismo outra vez.
7 – O Avaí contra o
Vila Nova venceu por 3 a o, e repetiu o que Figueirense fez contra o Nação, no último jogo da sua temporada 2024. Os jogadores do Avaí resolveram jogar, não chutaram a bola a ermo, e nem devolveram a bola para o adversário como fizeram ao longo do ano.
Os jogadores perderam o medo e a insegurança, tiveram coragem mas só serviu para manter o clube na Segunda Divisão do ano que vem.
8 – Balão de Ouro
A entrega do prêmio oferecido pela revista France Football, de melhor jogador da temporada 2023 e 2024, escolhido por um júri nomeado pela revista, será entregue hoje a tarde, às 16h, no Théatre du Châtele. A festa estará na tela da TV do canal TNT.
9 – Perderam a confiança
Os árbitros Ramon Abatti Abel, Bráulio da Silva Machado e Flávio Rodrigues de Souza foram afastados ao se deixarem levar pela pressão dos clubes grandes: Palmeiras, Flamengo e Fluminense, prejudicando a classificação de Fortaleza, Juventude e Vitória, sem se darem conta do prejuízo financeiro que causaram nestes clubes. Eles ainda pensam que apitam jogos de várzea e por isso foram afastados pela CBF. Por mim perderam a confiança. Uma pena, estavam indo tão bem e vacilaram.
10 – Oportunistas
É sempre assim: os torcedores e conselheiros se deixam levar pela pressão dos torcedores e irão cobrar hoje à noite na reunião do Conselho Deliberativo do Avaí a campanha do clube na Série B, pois exigem que os dirigentes levem o clube a Série A, como se isso fosse fácil. Como tem eleição no ano que vem, a campanha começou porque há entre os torcedores um que sabe tudo, que tem certeza que levara o Avai a Série A
11 – Estrangeiros
No Brasileirão os clubes brasileiros podem contratar até cinco estrangeiros, uma norma que limita o números de jogadores a serem convocados para a seleção brasileira. Assim clubes como: Grêmio, Internacional, Atletico MG e Cruzeiro dificilmente terão jogadores convocados para defender o Brasil.
12 – A partir do clamor
Dos torcedores pela vinda de um treinador estrangeiro, a partir de agora nenhum técnicos de futebol no Brasil terá capacidade para treinar a seleção, segundo o apelo popular. Os técnicos brasileiros irão viver a mesma vida de um juvenil quando quer se transformar em profissional e recebem a resposta de que não estão prontos. Por orgulho os torcedores brasileiros só acreditarão que: Guardiola, Ancelotti ou Jügern Klopp possam ser o treinador da seleção brasileira.
FIM