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Novo estudo da McKinsey perfila o consumidor de 2025

Foto de Simon Kadula no Unsplash

O consumidor de 2025 está mais conectado, solitário e exigente. É o que aponta o estudo ‘State of the Consumer 2025: When Disruption Becomes Permanent’, da McKinsey & Company, com 25 mil pessoas em 18 mercados.

Uma das principais conclusões é o aumento do tempo livre, mas com foco no individual. Nos EUA, são três horas a mais por semana do que em 2019, alarmando para 90% delas usadas em atividades solitárias, como redes sociais, hobbies e compras online.

A alimentação reflete essa mudança: os pedidos de delivery passaram de 9% para 21% dos gastos com comida desde 2019.

Apesar da digitalização, redes sociais são vistas como pouco confiáveis. As decisões de compra seguem mais influenciadas por amigos e familiares.

A Geração Z também se destaca. Até 2035, deve adicionar US$ 8,9 trilhões à economia global. Mesmo com menos reservas, é a geração mais disposta a gastar, pois 34% compram a crédito (13 pontos acima das demais).

A noção de valor também mudou. Para 79% dos consumidores, vale fazer ‘trade-down’, economizar em uma categoria para gastar em outra. E um terço diz que continuará se permitindo indulgências, mesmo com a inflação em alta.

 

No Brasil, pessimismo econômico prevalece mas desejo de indulgência continua firme

Entre os 18 países analisados, o Brasil é o mais pessimista em relação à economia: só 36% estão otimistas com o futuro. Ainda assim, 44% pretendem fazer compras indulgentes nos próximos três meses, acima da média global.

O dado confirma um padrão: mesmo com preocupação com preços, o brasileiro segue valorizando pequenos prazeres. O país também acompanha a tendência localista, já que 45% priorizam marcas nacionais na hora da compra.

 

Como as marcas podem acompanhar?

Diante desse novo cenário, a McKinsey recomenda quatro ações: que as marcas aprofundem o conhecimento sobre o consumidor, utilizando inteligência artificial e dados proprietários; evoluam a gestão de receita, com estratégias de precificação dinâmica e segmentação; adaptem seus portfólios, inclusive por meio de aquisições e canais sociais; e reestruturem suas capacidades tecnológicas, com foco em eficiência e personalização.

 

*Texto do Portal Propmark

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