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O gesto de Jorginho Mello para ter os votos do MDB do norte do estado

Como um gesto de lealdade ao MDB, que fazia parte da coligação que elegeu o senador Jorginho Mello (PL) em 2018, ele vai se licenciar do cargo para que a esposa do ex-governador Luiz Henrique da Silveira assuma no seu lugar.

O afastamento vai acontecer no próximo dia 24 e Jorginho só voltará para o senado em janeiro de 2023. Dona Ivete Appel da Silveira ficará no cargo de 24 de agosto até o dia 24 de novembro.

Depois dessa data assumirá o segundo suplente, o ex-prefeito de Imbituba e companheiro de partido de Jorginho, Beto Martins (PL), que fica de 24 de novembro até 24 de dezembro.

Legalmente Jorginho Mello reassume dia 25 de dezembro, mas como o Senado Federal já estará em recesso, ele só volta mesmo em 2023.

Com esse gesto, Jorginho pretende sensibilizar a ala de Luiz Henrique da Silveira que estava com Antídio Luneli e, consequentemente Dona Ivete, que era apoiadora do ex-prefeito de Jaraguá do Sul como pré-candidato ao governo do estado do MDB.

Muito provavelmente esses emedebistas não votarão em Carlos Moisés, que tem como vice o emedebista Udo Döhler, e estão soltos na eleição a procura de um candidato a governador para apoiar.

Na semana passada, Antídio Lunelli fez questão de tirar uma foto ao lado de Eron Giordani (PSD), vice de Gean Loureiro (UB), no aniversário do vereador Jair Pedri (PSD), de Jaraguá do Sul.

Lunelli hoje é candidato a deputado estadual pelo MDB, mas se coloca como “um solitário” dentro do partido porque ainda não digeriu a chamada “traição” da bancada de deputados estaduais do partido e de Udo Döhler.

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