
Em uma abordagem diferente do dia a dia da coluna multimídia, é possível encontrar muitos pontos positivos na mídia tradicional catarinense, ainda operando com restrições devido a pandemia e deixando de lado algumas decisões polêmicas, com relação a equipe e produtos.
Por exemplo, com relação a NSC, já registramos aqui que o jogo inaugural na TV aberta do campeonato catarinense entre Chapecoense e Barra é uma reversão de expectativa para toda a divulgação promocional de investimento no futebol regional.
Porém, se sobrepõe a isso a intenção da NSC de bancar o campeonato catarinense, mais uma vez, no momento que as outras redes não se interessam pelo tema, por não coincidir com o perfil estratégico. Se não fosse a NSC, o futebol regional seria totalmente incerto.
Foto: Reprodução/fcf.com.br
Mais significativo ainda pelo fato de que o catarinense não está na linha de interesse da Globo, que deseja investir somente nos campeonatos rentáveis no PPV – gaúcho, paranaense, paulista, carioca e mineiro.
Assim, a NSC está fazendo a roda girar do futebol catarinense. No fundo permanece o espírito de muitos anos atrás, quando foi assinado o primeiro contrato de parceria entre a RBS, pelo vice presidente Pedro Sirotsky e Associação de Clubes, com Paulo Prisco Paraíso. O objetivo naquela ocasião era colocar um time na A. Logo em seguida, o sucesso se efetivou com nada menos do que quatro na elite do brasileiro.
A realidade hoje é outra, mais dura, mas não dá para se queixar da falta de investimento da mídia. O resto agora é com os dirigentes.