
Desde que sofreu a facada no dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), em plena campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro já passou por quatro cirurgias, a maioria para desobstruir parte do intestino.
Por isso o fato de ter passado mal, em São Francisco do Sul, no domingo (2) à noite, e ter antecipado o fim das férias para seguir para o Hospital Nova Star, em São Paulo, deve exigir cuidado.
Os médicos dizem que não há obstrução, mas uma suboclusão intestinal, que pode levar a uma nova intervenção cirúrgica, após o acompanhamento que exige internação.
A conclusão mais simples é a de que Bolsonaro deve ter exagerado no cardápio e nas atividades durante a passagem por São Francisco do Sul, onde permaneceu por sete dias com uma mulher Michelle e a filha Laura, no Forte Marechal da Luz.
Aos 66 anos, o presidente se orgulha do passado de atleta no período em que esteve no Exército, onde se formou em Educação Física, e mantém a decisão de não tomar a vacina contra a Covid-19.
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Mais fôlego
Além do dia a dia à frente da Presidência, Bolsonaro terá um ano com muitos desafios e desafios, com foco na economia e no combate à informação.
Na campanha à reeleição, terá que correr no país e, invariavelmente, enfentar uma maratona de identificação e debates, aos quais se recursou em participar em 2018, alguns deles em função dos problemas de saúde surgidos após o atentado e Minas Gerais.
Quem observou o desembarque do avião presidencial, na madrugada, em São Paulo, viu Bolsonaro descer com certa dificuldade a escadaria, mas isso deveria ser evitado, dizem médicos consultados pela coluna.
Mas convencer o presidente é algo complicado.