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O que Jorginho Mello vai fazer com duas vagas para o Senado e três postulantes ao cargo

 

Desde o início de 2025 que o governador Jorginho Mello, que também é presidente estadual do PL, tem negociado com a executiva nacional para poder indicar os dois nomes ao Senado da sua coligação.

Só que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava irredutível em lançar o filho Carlos Bolsonaro como candidato a senador por Santa Catarina e agora Jorginho Mello tem que lidar com esse problema político na sua reeleição.

Numa reunião entre Bolsonaro e Jorginho ficou acordado que uma das vagas será mesmo uma indicação do ex-presidente e a outro fica para Jorginho Mello escolher quem vai lançar. Os nomes são entre Carol de Toni (PL) e Esperidião Amin (PP).

Nesta semana o senador Amin conseguiu a autorização do ministro do STF, Alexandre de Moraes, para que ele a Carol de Toni visite Jair Bolsonaro na sua casa. Eles irão separadamente e provavelmente a conversa terá o assunto da vaga ao Senado em Santa Catarina.

O presidente do PP catarinense, Leodegar Tiscoski, já afirmou que a prioridade do seu partido em 2026 é reeleger Esperidião Amin ao Senado e, quem quiser ter os Progressistas e o União Brasil (Federação União Progressista) como aliados, vão ter que levar essa informação em consideração.

Jorginho Mello já deixou claro que quer Amin do seu lado, mas agora terá que arrumar uma vaga para Caroline de Toni que de unanimidade dentro do PL passa a ser um nome para integrar outra legenda.

É muito provável que De Toni seja a candidata ao Senado pelo Republicanos, um partido que o governador de Santa Catarina comanda através do deputado federal Jorge Goetten e de seu irmão, Juca Mello.

Só que, como Santa Catarina terá apenas duas vagas no Senado para serem preenchidas em 2026, alguém vai sobrar nessa matemática. Jorginho já deixou claro que as suas preferencias são Carol de Toni e Amin, deixando com que Carlos Bolsonaro trabalhe apenas com o apoio da ala bolsonarista do partido aqui no Estado.

Então, mais uma vez, o PL sairá dividido nessa disputa e teremos que ver se algum outro nome se interfere nessa disputa, que terá também o deputado federal Gilson Marques pelo Novo e quem sabe até o petista Décio Lima, que já demonstrou interesse em disputar a vaga de senador ao invés de ser candidato a governador do seu partido.

 

 

 

 

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