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|COLUNA DE ECONOMIA| O uso impróprio do Bolsa Família

Foto: MDAS/Divulgação

Dinheiro do Bolsa Família não deve alimentar o mercado de apostas. É inaceitável que recursos do Bolsa Família, destinados a garantir segurança alimentar e dignidade a milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade, sejam desvirtuados para apostas eletrônicas. A recente revelação de que beneficiários do programa gastaram R$ 3 bilhões em apostas via Pix em agosto é alarmante e revela um uso impróprio dos fundos públicos. O ministro Wellington Dias enfatizou que o foco deve ser o combate à fome, mas os dados mostram uma realidade preocupante: 20% do valor total repassado pelo Bolsa Família foi para as bets, com 5 milhões de beneficiários fazendo apostas. Isso não é apenas um desperdício de recursos essenciais; é um reflexo de uma epidemia de apostas que deve ser combatida com urgência. A proposta na Câmara dos Deputados para barrar essa prática é um passo na direção certa, mas é preciso que o governo federal atue decisivamente para proteger os mais vulneráveis e garantir que o Bolsa Família continue sendo um instrumento eficaz de combate à pobreza. A responsabilidade é clara: o dinheiro do Bolsa Família deve servir para garantir moradia e alimentação, não para alimentar o vício do jogo.

 

Foto: Reprodução/Band

Foco nas Eleições Municipais. Enquanto muitos catarinenses se distraem com episódios como a “cadeirada” de Datena em Pablo Marçal, é crucial que se voltem para as eleições municipais em Florianópolis, que impactam diretamente suas vidas. A escolha responsável de prefeitos e vereadores é urgente, especialmente diante do alarmante histórico de corrupção no estado, com 28 prefeitos presos nos últimos quatro anos, incluindo Clésio Salvaro, de Criciúma, em setembro de 2024. Operações como a Mensageiro, que prendeu 17 prefeitos desde dezembro de 2022, evidenciam a necessidade de um eleitor mais crítico. Casos recentes de fraude, como o esquema envolvendo o ex-secretário de Limpeza de Florianópolis, João da Luz, e cartéis de funerárias, servem como um alerta: onde há fumaça, há fogo. É fundamental que os eleitores não se deixem levar por narrativas das redes sociais e priorizem decisões informadas que afetem a comunidade.

 

 

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Juros em alta mesmo com deflação: Banco Central ignora a realidade econômica? A recente decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic, mesmo após a deflação de 0,02% em agosto, revela uma desconexão entre a política monetária e a realidade econômica atual. Com a queda nas tarifas de energia e a desaceleração da inflação, seria esperado, no mínimo, a manutenção da taxa básica de juros, e não um aumento. O Comitê de Política Monetária (Copom) justificou a elevação da Selic com base no temor de uma possível alta futura da inflação, uma ameaça que, por enquanto, não se concretizou. A prévia da inflação de setembro, divulgada nesta quarta-feira (25), reforça ainda mais as críticas, apontando que os temores de uma alta dos preços podem estar superestimados. Ao adotar uma postura tão restritiva, o Banco Central corre o risco de frear a recuperação econômica, aumentando o custo do crédito e sufocando o crescimento, enquanto os dados mostram que a inflação está sob controle.

 

 

Elon Musk e o retorno do X. Respeitar as Leis Brasileiras não é opcional. Elon Musk precisa entender que o Brasil não é uma “república das bananas” e, se deseja que a plataforma X retorne ao país, deve respeitar plenamente as leis brasileiras. Independentemente de ser o homem mais rico do mundo, cumprir as normas locais é uma questão de soberania nacional e de bom senso. Assim como qualquer empresário, seja brasileiro ou estrangeiro, Musk deve se submeter às regras vigentes. A empresa já suspendeu contas, pagou multa de R$ 18,3 milhões e formalizou sua representante no país, mas ainda aguarda a decisão do ministro Alexandre de Moraes. O respeito às leis não é opcional, e o Brasil merece ser tratado com seriedade.

 

 

Foto: Pixabay/Wikimedia

Acordo inédito de 193 países estabelece limites para Inteligência Artificial-IA e Big Techs. Em um marco histórico, 193 países selaram um acordo sem precedentes para estabelecer limites à inteligência artificial (IA) e às grandes empresas de tecnologia, reconhecendo a urgência de regulamentar um setor que impacta diretamente a sociedade. Este pacto é fundamental para garantir que as leis que regem o mundo físico também se apliquem ao ambiente virtual, criando padrões éticos e de direitos humanos que devem guiar o desenvolvimento e uso da IA. Com a criação de um órgão internacional para monitorar essas diretrizes, a iniciativa busca não apenas mitigar os riscos associados às plataformas digitais, mas também assegurar que as big techs operem em um framework que prioriza a responsabilidade e a transparência. A união de países em torno desse objetivo ressalta a importância da cooperação global na construção de um futuro digital mais seguro e justo.

 

 

Foto: Divulgação/EBC

A Urgência Climática ignorada pelo Congresso Brasileiro. Ficha ainda não caiu! A crise climática que assola o Brasil parece não ter despertado a consciência necessária entre muitos parlamentares, que continuam a discutir propostas legislativas que ameaçam a integridade ambiental do país. O levantamento do Observatório do Clima, que compila 25 projetos e 3 PECs, revela um cenário alarmante de retrocessos ambientais, onde o desmatamento, a degradação de áreas protegidas e a fragilização dos órgãos de fiscalização são apenas algumas das consequências diretas dessas iniciativas. A indiferença em relação à urgência climática é ainda mais preocupante quando se considera que essas propostas não só afetam ecossistemas vitais, mas também colocam em risco os direitos de comunidades tradicionais que dependem dos recursos naturais para sobreviver. É imperativo que a sociedade civil se mobilize, pressione os parlamentares e exija um compromisso real com a proteção ambiental. O momento requer um debate mais abrangente que equilibre desenvolvimento econômico com a urgência de garantir um futuro sustentável, mas, até que a ficha caia para os legisladores, corremos o risco de ver o Brasil se afundar em um abismo ambiental.

 

Foto: Presidente Lula, discurso proferido na Assembleia Geral da ONU / Crédito: Reprodução.

Reforma global e compromisso com a igualdade de gênero. No discurso proferido na Assembleia Geral da ONU, o Presidente Lula abordou a necessidade urgente de reformas estruturais na organização, destacando que a Carta das Nações Unidas, prestes a completar 80 anos, nunca passou por uma reforma abrangente e está desatualizada em relação aos desafios contemporâneos. Ele enfatizou a importância do equilíbrio de gênero nos altos cargos da ONU, lamentando a ausência de mulheres na posição de Secretário-Geral, e fez um apelo para que a organização se torne mais relevante diante de crises globais, como as crescentes desigualdades e a mudança climática. Lula também propôs transformações concretas, como a revitalização do Conselho Econômico e Social e do papel da Assembleia Geral, além da reforma do Conselho de Segurança, a fim de torná-lo mais representativo e eficaz. Além disso, o presidente sublinhou a necessidade de um compromisso global para combater a fome, que afeta desproporcionalmente mulheres e meninas, ressaltando que a desigualdade de gênero está intrinsecamente ligada a questões econômicas e sociais que requerem ação coletiva e coordenada.

 

Foto: ‘Carrinhos Inteligentes’ no supermercado na Capital / Crédito: divulgação.

‘Carrinhos Inteligentes’ no supermercado na Capital. Nesta quinta-feira (26), o Bistek Supermercados, no bairro Costeira em Florianópolis, apresenta os “carrinhos inteligentes”, em parceria com a startup paulista Nextop. Esta inovação permite que os clientes escaneiem códigos de barras e realizem pagamentos sem passar pelo caixa, eliminando filas e proporcionando uma experiência de compra mais rápida. Os carrinhos contam com tela touch screen, leitores de código de barras, câmeras de reconhecimento e aceitam pagamentos via débito, crédito, PIX, PicPay e DM Card. Segundo Tatiana Mendonça, Diretora de Tecnologia do Bistek, a novidade busca oferecer mais agilidade e praticidade. A Bistek, com 21 lojas em Santa Catarina e cinco no Rio Grande do Sul, projeta um faturamento de R$ 2,5 bilhões em 2024.

 

 

Foto: A cooperativa Únilos entre as melhores do Brasil / Crédito: divulgação.

Entre as melhores para trabalhar no Brasil. A cooperativa Únilos, da Grande Florianópolis, foi reconhecida com dois prêmios da consultoria global Great Place to Work (GPTW), conquistando o 4º lugar na categoria cooperativas de crédito de pequeno porte e o troféu Destaque Saúde Mental 2024. A premiação, realizada nesta terça-feira (24) em São Paulo, destacou a importância de um ambiente de trabalho positivo, como ressaltou a diretora administrativa Silvania Junckes de Amorim: “Essa conquista é motivo de muito orgulho e reflete diretamente na qualidade dos nossos serviços”. A Únilos se consolida entre as melhores instituições financeiras para trabalhar no Brasil.

 

 

 

 

Foto: A Salvia Saúde Corporativa é finalista do Prêmio Ser Humano 2024, promovido pela ABRH-SC / Crédito: divulgação

Empresa de Florianópolis é finalista no Prêmio Ser Humano 2024. A Salvia Saúde Corporativa é finalista do Prêmio Ser Humano 2024, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) – Seccional Santa Catarina, destacando-se por suas práticas inovadoras em saúde corporativa. Entre os resultados mais expressivos, está uma redução de até 90% nos atestados em uma fábrica no Paraná com 1.874 funcionários e uma queda de 76% no uso de consultas eletivas. Além disso, 97% das demandas de saúde foram resolvidas, com 94% de satisfação dos colaboradores. Outro programa, focado na saúde mental, atingiu 100% de satisfação entre mais de 200 participantes no Rio de Janeiro e Florianópolis, reforçando o impacto positivo da Salvia na gestão de pessoas.  Segundo Simone Angélica, Diretora de Gestão Estratégica da Salvia, as indicações refletem o impacto positivo das estratégias adotadas na promoção da saúde organizacional. Os vencedores do Prêmio Ser Humano serão anunciados em novembro.

 

 

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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