Nesta quarta-feira, 5, a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Ciclo Fechado para apurar falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais, ocorridas no curso das eleições de 2022.
Um dos alvos da operação foi Pablo Marçal, ex-candidato à Presidência da República e deputado federal. Nas últimas eleições, o coach recebeu 243.037 votos para vaga na Câmara, e foi o 11º candidato mais votado no Estado de São Paulo. Ele chegou a ser eleito, mas teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por meio de suas redes sociais, Marçal confirmou ter sido alvo da operação da PF. “Não fui acordado pela PF hoje porque as 3h45 eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com esse documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em sete endereços [três empresas, dois sócios, um advogado e levaram apenas celular e notebook, como de praxe]”, escreveu o coach em seu Facebook.
Para o influenciador, “trata-se de uma investigação eleitoral sobre as doações lícitas que movimentamos para usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral. Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem apoiado o [ex] presidente [Jair] Bolsonaro”, escreveu.
“Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça Eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim”, disse Pablo.
Já em seu Instagram, o coach postou uma imagem segurando na mão o mandado de busca e apreensão, autorizado pela Justiça, para a operação desta quarta-feira. E escreveu que era “perseguição política”.