Portal Making Of

PAVAN ACUSA CLÉSIO SALVARO E MARCOS VIEIRA COMO OS ARTICULADORES DA TRAIÇÃO

Leonel Pavan deu uma entrevista na manhã de terça-feira, 9, para o programa Jornal da Manhã Camboriú, da Rádio Paz no Vale FM, e afirmou que os mentores da virada de mesa dentro do PSDB foram o prefeito Clésio Salvaro, de Criciúma, e o deputado estadual Marcos Vieira.

Leonel Pavan disse que no início do ano ele foi chamado pela cúpula tucana para disputar a vaga de pré-candidato a governador com Gelson Merísio, que acabou indo para o Solidariedade, e com Vinícius Lummertz, que era o nome que representava João Dória.

Segundo o ex-governador, com a desistência dos dois, ele seguiu sendo o único nome do PSDB para a vaga de vice de Amin até uma hora antes da votação na convenção da Federação Partidária do último dia 4 de agosto.

Dalírio Beber, segundo Pavan, vinha afirmando que não aceitaria ser o candidato e que no apagar das luzes acabou aceitando a indicação. Mas essa “armação”, de acordo com o ex-governador, foi feita principalmente por Salvaro

Segundo Pavan, Salvaro ficou com medo de que Amin vencesse a eleição e, como já afirmou que não iria para a reeleição, Pavan não abriria mão de ser o candidato do futuro governo e os planos do prefeito de Criciúma é disputar as eleições pelo PSDB em 2026.

Leonel Pavan, depois da reunião do PSDB/Cidadania, recebeu as ligações do governador Carlos Moisés (Republicanos), de Gean Loureiro (União Brasil), de Décio Lima (PT) e do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) que prestaram solidariedade por conta do ocorrido.

Ele disse que, inicialmente, não sairá do PSDB, mas já houve um convite do Progressistas para que ele se filie. Ele diz ter uma grande amizade com Esperidião Amin e grande apreço pela deputada federal Ângela Amin.

No fim da entrevista, Pavan confidenciou que sempre teve em Dalírio Beber como o grande amigo, mas que ele foi a sua maior decepção na vida política.

Disse que descobriu que, nas eleições de 2010, quando Pavan era o governador e iria para a reeleição, foi Dalírio quem negociou com o PMDB para que os tucanos apoiassem a candidatura de Raimundo Colombo (PSD) ao governo do estado.

Segundo ele, essa negociação incluiria a primeira suplência de Luiz Henrique da Silveira, que teria que ser de Dalírio, e a segunda candidatura ao senado seria de Paulo Bauer.

Sobre as eleições de 2022, ainda vai analisar os candidatos para ver quem vai apoiar, pois disse que Gean Loureiro e Décio Lima são seus amigos, mas que não vai desprezar a figura de Amin, mesmo que Dalírio seja o seu vice.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

Compartilhe esses posts nas redes sociais:

Leia mais