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Pesquisa inédita revela que 58% das pessoas não planejam acompanhar o Carnaval em 2025

Foto: Freepik

Reconhecido mundialmente e celebrado por milhões de pessoas, o Carnaval é uma das manifestações culturais mais marcantes do Brasil. Seja no Nordeste ou no Sudeste, foliões lotam as ruas em busca de diversão, mas a segurança continua sendo uma preocupação central.

A pesquisa exclusiva “Ainda somos o país do Carnaval?”, conduzida pela MindMiners, ouviu 1.500 respondentes: homens e mulheres, 18+, das classes ABC, de todas as regiões do país. O levantamento revelou que 58% dos entrevistados afirmam não ter costume de acompanhar nada sobre o Carnaval, enquanto 43% costumam se envolver de alguma forma.

Seja acompanhando pela televisão ou online (43%) ou caindo na folia através de blocos de rua, desfiles no sambódromo, entre outros tipos de evento (18%), o feriado ainda desperta diferentes formas de engajamento entre os brasileiros.

Dentre os 18% que gostam de fazer parte da folia (participando de bloquinhos, festas, desfiles no sambódromo, dentre outros tipos de eventos festivos comuns nesta época) 52% já foram furtados durante as festividades. Além disso, 29% relataram já ter sido assaltados e 24% afirmaram ter sofrido assédio sexual.

Ainda considerando o percentual de pessoas que participa ativamente da festa (18% da amostra total), 44% levam seu aparelho principal para os blocos e festas, 32% optam por um modelo antigo e 24% preferem não carregar nenhum dispositivo. Entre aqueles que saem com o celular principal, 58% evitam usá-lo em público, 57% utilizam bloqueios de segurança e 38% reforçam a proteção de seus aplicativos bancários.

“Os dados ressaltam a importância de medidas preventivas para garantir uma experiência mais segura durante a folia. O reforço no policiamento, campanhas de conscientização e cuidados individuais são essenciais para que todos possam aproveitar o Carnaval com tranquilidade”, afirma a CMO da MindMiners, Danielle Almeida.

 

Bloco de rua, bora? 81% daqueles que gostam de curtir o carnaval frequentam festas públicas

Os blocos de rua seguem como a escolha favorita dos foliões, com 81% deles frequentando festas públicas durante o carnaval. No entanto, muitos identificam pontos que precisam de melhorias para garantir uma experiência mais confortável e segura.

Entre os principais desafios, 53% destacam a infraestrutura precária — incluindo banheiros insuficientes, falta de áreas com sombra, limpeza e organização. Já 52% apontam a segurança e o policiamento como aspectos a serem reforçados, enquanto 38% gostariam de ter maior acesso a alimentos e bebidas nos eventos.

A mobilidade urbana também se apresenta como um obstáculo. Segundo o estudo, 51% dos foliões utilizam aplicativos de transporte para se locomover, enquanto 42% optam por caminhar até os blocos. Já o uso de transporte público e veículo próprio aparece empatado, com 37% cada. Além disso, 30% combinam diferentes meios de transporte ao longo da folia, como transporte público e veículo próprio.

“A ampliação das opções de mobilidade e a criação de rotas alternativas podem tornar o deslocamento mais acessível e organizado, permitindo que os foliões aproveitem a festa com mais tranquilidade”, comenta Danielle.

 

Sol e calor exigem cuidados extras 

Com o Carnaval ocorrendo no auge do verão, muitos foliões se preocupam com a vestimenta e a proteção contra o sol intenso. O levantamento revelou que 48% dos foliões optam por roupas casuais e confortáveis para o evento, enquanto 37% preferem peças esportivas, leves e coloridas para curtir os blocos. Entre os itens essenciais para a maratona carnavalesca, 69% mencionaram o desodorante de longa duração e 66% o protetor solar.

Além disso, a hidratação é muito importante. Como diz a marchinha ‘Você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não’, a preocupação com o corpo exposto ao sol é fundamental.

No entanto, a pesquisa revela que 81% dos foliões consomem bebidas alcoólicas, sendo que 76% compram durante os eventos e 50% levam também de casa. As opções mais populares são cervejas (79%) e drinks prontos (49%).

Por outro lado, 46% dos entrevistados afirmam reduzir ou evitar o consumo de álcool para garantir mais segurança durante a festividade. Além disso, 73% bebem água regularmente e 60% optam por refrigerantes para manter a energia ao longo da festa.

“O Carnaval continua sendo um momento de alto consumo de bebidas alcoólicas, como mostram os dados da pesquisa. Com o calor e a maratona de festas, muitos foliões também buscam alternativas para manter a energia ao longo do evento, seja consumindo água, refrigerantes ou outros tipos de bebidas. O que se percebe é que cada um encontra sua própria forma de aproveitar a festa com mais conforto e disposição”, declara a CMO da MindMiners.

Além das bebidas, a alimentação também faz parte da rotina carnavalesca: 65% dos foliões consomem alimentos durante o evento, enquanto 23% lembram de comer ocasionalmente. Os itens mais consumidos são lanches (23%), churrasco (23%) e salgados (21%).

 

Bloco do sofá ganha força no País do Carnaval 

A pesquisa também revelou que, no caso dos foliões, 82% preferem aproveitar o Carnaval em sua própria cidade, enquanto 42% viajam para curtir a folia em outros locais. As praias são o destino favorito de 58%, seguidas pelos grandes centros urbanos (41%).

Apesar de ser a maior festa popular do país, nem todos são adeptos da folia. O estudo aponta que, dos 58% que não acompanham o Carnaval, 70% preferem aproveitar o feriado descansando em casa. Outras atividades comuns para quem curte ficar longe da folia incluem assistir a filmes e séries (54%), organizar a casa (33%), encontrar familiares e amigos (30%) e viajar para locais tranquilos (21%).

Seja na agitação dos blocos de rua, no sossego do lar ou em viagens para novos destinos, o Carnaval segue como um dos períodos mais aguardados pelos brasileiros. “A pesquisa da MindMiners buscou revelar que, apesar dos desafios em infraestrutura, segurança e mobilidade, a festa continua conquistando milhões de foliões e se reinventando a cada ano. Inevitável, no entanto, observar que o grupo de foliões – ou seja, quem curte participar ativamente do Carnaval, é minoria. Estamos falando de 18% da amostra. O desafio do país e das marcas que constroem essa festa está em entender como engajar mais pessoas para que essa festa, que é parte da nossa identidade nacional, siga viva e em crescimento”, completa Danielle.

 

Marcas na folia: presença e lembrança

O Carnaval não é apenas uma festa para os foliões, mas também uma grande vitrine para as marcas. Empresas de diferentes segmentos investem em patrocínios e campanhas publicitárias para se conectar com o público e fortalecer sua presença durante o evento. Mas será que essas ações realmente ficam na memória dos brasileiros?

De acordo com a pesquisa da MindMiners, quando perguntados sobre a primeira marca que associam ao Carnaval, 25% da amostra total mencionou espontaneamente a Brahma, seguida por Skol (16%), Coca-Cola (5%), Heineken (3%) e Itaipava (3%). No entanto, 24% dos brasileiros não souberam indicar nenhuma marca espontaneamente.

Já entre aqueles que acompanham o Carnaval de alguma forma, 47% afirmaram se lembrar dos patrocinadores dos eventos. As marcas mais citadas foram Brahma (56%), Skol (25%), Itaipava (15%), Coca-Cola (10%) e Heineken (8%).

“O levantamento mostra que as marcas mais lembradas no Carnaval são, em sua maioria, do setor de cervejas, reforçando a forte associação entre a festa e o consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, esse cenário também abre espaço para que outras indústrias explorem novas oportunidades e ampliem sua presença entre os diferentes perfis de consumidores que vivem a folia de maneiras diversas”, finaliza Danielle.

Como grandes nomes do mercado podem expandir seu impacto para diferentes perfis de consumidores? Afinal, o Carnaval não se resume apenas a quem está nos blocos ou consumindo bebidas alcoólicas. Há um público significativo que prefere viajar, descansar em casa ou aproveitar a folia de outras formas. Marcas que conseguirem dialogar com esses diferentes estilos de consumo — oferecendo experiências, produtos e conteúdos alinhados a essas preferências — podem conquistar ainda mais relevância e fidelidade do público.

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