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Robertson Frizero – é do Campeche o finalista do Prêmio Jabuti

Robertson Frizero – é do Campeche o finalista do Prêmio Jabuti

O romance Longe das Aldeias, de Robertson Frizero, é um dos dez finalistas do Prêmio Jabuti na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. O escritor, tradutor e dramaturgo carioca é meu vizinho, mora aqui no Campeche, onde ministra aulas de Criação Literária e faz a mentoria do coletivo Literatura Mínima, além de desenvolver novos projetos.

Lançado pela Dublinense, em 2015, o livro ganhou tradução e distribuição no mundo árabe ano passado pela Takween Publishing, editora do Kuwait. Em 2022 sairá também uma edição em farsi (ou persa), no Irã, pela Editora Khazeh.

O Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro é um dos mais importantes do país. Os vencedores conhecidos no dia 20 de novembro. Estamos na torcida!

Confira abaixo o bate-papo produzido com ajuda de nossa querida Brígida Poli.

 

Como você recebeu a notícia de que seu romance, lançado no Brasil há seis anos, está na lista dos finalistas do Prêmio Jabuti 2021?

Foi uma grande surpresa, em verdade. O livro foi inscrito por iniciativa da editora Dublinense, com o consentimento da Takween. Mas a categoria é uma incógnita: dentre outros aspectos, ela avalia também a repercussão do livro no exterior – e creio que esse foi um grande diferencial para chegar à lista dos dez finalistas. O livro está tendo uma repercussão incrível no mundo árabe, mesmo um ano após seu lançamento. Os leitores árabes acolheram o livro e são quase uma centena de resenhas positivas em sites como GoodReads e em redes sociais como o Instagram.

 

Do que trata o Longe das Aldeias e a que você atribui seu sucesso no mundo árabe?

“Longe das Aldeias” conta a história de Emanuel, um jovem que está prestes a completar dezoito anos de idade e decide investigar sobre como ele foi concebido em meio à guerra civil que devastou seu país de origem.

Suas fontes para alcançar a verdade são escassas: as memórias da mãe, que por traumas da mesma guerra está perdendo a lucidez a cada dia, e as vívidas lembranças da tia, que se nega a revelar a verdade.

É um livro sobre o poder destruidor da guerra, mas, sobretudo, sobre como reconstruir-se diante das tragédias da vida. Creio que isso torna o livro bastante universal, capaz de encontrar empatia em leitores de diferentes culturas.

Para o mundo árabe, torna-se ainda mais interessante pelo fato de essa família de refugiados, embora não seja árabe, é muçulmana e sofreu os horrores da guerra sobretudo por essa questão étnica e religiosa. Os leitores árabes acompanharam muito de perto essa questão e certamente têm um outro olhar sobre a obra.

 

Os retornos que você tem recebido de países como o Iraque e Kwait mostram diferenças entre leitores brasileiros e árabes?

Os leitores do mundo árabe são vorazes, leem muito! E são apaixonados pela Literatura e pela leitura. Gostam de compartilhar o que leram, pronunciam-se nas redes sociais e sites de leitura e, sobretudo, mostram uma reverência e uma gratidão aos escritores que eu não esperava encontrar. São apaixonantes.

Tudo o que um escritor mais deseja é ouvir a voz dos leitores, conhecer suas opiniões, saber como as histórias chegam aos seus corações. E os leitores de língua árabe são muito generosos.

Tive também a sorte e o privilégio de ter como tradutor o egípcio Mark Gamal, excelente profissional que soube manter a linguagem poética do livro – muito elogiada pelos leitores do mundo árabe. Gamal traduziu autores como Machado de Assis e Gabriel Garcia Márquez… O que mais um escritor poderia desejar que estar em mãos tão habilidosas?

 

O que vem por aí agora?

Estou finalizando um romance juvenil que, espero, entre nas festividades do bicentenário da Independência do Brasil. E também um segundo romance de uma trilogia temática que se iniciou no “Longe das Aldeias”, sobre a questão dos refugiados e do entrelugar – a sensação de não ser mais do país de onde se veio e não pertencer ao país para onde se migrou.

Vamos ver o que consigo produzir diante de tantos compromissos! Ainda sonho em dedicar-me apenas à Literatura…

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Novo point de Floripa  Foto Cláudia Fermiano

Adriana Piazza foi até a Lagoa da Conceição na sexta-feira (05) prestigiar a abertura da Living, novo reduto dos sócios Alemão Zamboni e DJ Franzen.

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Cada dia mais linda

Andressa Luz é quem sopra as velinhas nessa quarta-feira! Feliz aniversário, querida! E todo amor que houver nessa vida!

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Schwanke sob um novo olhar     Foto Paulo de Araújo

Diante da obra do artista, Leticia Mognol, diretora administrativa do MAC Schwanke, também ajuda na curadoria educativa 

 

O Museu de Arte Contemporânea Luiz Henrique Schwanke (MAC Schwanke) e a Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew abrem amanhã, dia 11, às 20 horas, a exposição “Schwanke: Sonetos”, com curadoria da pesquisadora Maria Amélia Bulhões que inclui obras inéditas. O projeto prevê também curadoria educativa, a publicação de um catálogo e de material de apoio pedagógico aos professores. Contempla também uma palestra com a curadora, que ocorre, no auditório da Casa da Cultura, às 19 horas, antes da abertura da mostra.

A curadoria educativa está sob a responsabilidade das professoras doutoras, Alena Marmo, Leticia Mognol e Nadja de Carvalho Lamas. As ações, em formato de palestras e oficinas, foram elaboradas especialmente para professores e propõe discussões sobre como trabalhar em sala de aula partindo de obras em exposição e pensamento artístico de Luiz Henrique Schwanke (1951-1992), além de diálogos sobre a Base Nacional Comum Curricular e o ensino da arte.

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Mais alguém ama polvo aí?     Foto Felipe Machado

Essa maravilha agora também faz parte do cardápio do Casario 283. O chef Bernardo Bulcão Viana preparou o Polvo Thay. Imagina, um polvo crocante acompanhado de legumes grelhados e redução de laranja agridoce. Já deu água na boca, né? A Casa tem promoção todos os dias, com descontos nos drinks, open wine, e atrações musicais a semana toda!

Hoje é a Quarta Acoustic, dia de Open Wine até as 22h.  Dá aquela espiada na agenda e reserve sua mesa!

 

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Luminárias LED na SC 401

 

Uma das mais importantes rodovias de Florianópolis, que liga a região central ao Norte da Ilha, está ganhando novo visual, com a modernização do seu sistema de iluminação pública. O projeto é assinado pelo consórcio SQE Luz, responsável pela iluminação pública da cidade, e está sendo acompanhado pela Prefeitura. 

A antiga iluminação com lâmpadas de vapor de sódio, existente em alguns poucos trechos, será substituída pela nova. No total serão instalados 343 postes de iluminação, com 728 pontos de LED, ao longo dos 12,5 km do trecho da SC 401, que vai do início da Avenida da Saudade, no bairro Itacorubi, até o elevado de acesso às praias de Jurerê Internacional, Jurerê e Daniela.

“Assim que o serviço for concluído, entre os principais impactos da implantação da nova iluminação estão a contribuição na segurança pública e na mobilidade urbana, assim como no aspecto da sustentabilidade, visto o baixo impacto do LED no meio ambiente”, destaca Luciano Renzetti, gerente da SQE Luz em Florianópolis. 

Além disso, o município também ganha em economia, pois as luminárias LED têm alta eficiência, com redução do consumo de energia, e uma vida útil média de 10 anos, minimizando os custos de manutenção.

 

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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