A produção industrial de Santa Catarina segue em alta e acumula uma elevação de 6,4% entre janeiro e abril na comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual catarinense ficou bem acima da média nacional, que atingiu 1,4% no primeiro quadrimestre. A divulgação dos dados ocorreu ontem, 11, por meio da Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo IBGE.
O crescimento de 6,4% em 2025 coloca Santa Catarina com o segundo melhor resultado do país no período. O estado só fica atrás do Pará, que registra aumento de 10% puxado pela indústria extrativista. O desempenho catarinense ficou, assim, acima dos vizinhos Paraná (5,3%) e Rio Grande do Sul (-1,1%), e de estados do Sudeste, como São Paulo (-0,7%), Rio de Janeiro (0,5%) e Minas Gerais (0,1%).
Indústria pesada puxa elevação do setor em Santa Catarina
Conforme os dados do IBGE, a indústria pesada de Santa Catarina puxou o crescimento de 6,4% do setor no primeiro quadrimestre. Os destaques são a fabricação de máquinas e equipamentos (18,7%), fabricação de produtos de metal (17,9%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%), bem como a fabricação de produtos de minerais não metálicos (10,7%).
Outros segmentos importantes da indústria catarinense também registram crescimento no primeiro quadrimestre. É o caso da fabricação de móveis (9,2%), metalurgia (5,2%), fabricação de produtos têxteis (4,6%), fabricação de produtos alimentícios (3,8%), bem como a fabricação de celulose, papel e produtos de papel (1,9%).
Indústria de SC mantém indicadores acima da média nacional
Outros indicadores também retratam o aumento da produção industrial de Santa Catarina. A utilização da capacidade instalada, por exemplo, é de 75% no estado, ante 69% da média nacional. Os dados são apurados pela Federação das Indústrias de SC (Fiesc) e, quanto mais alto o percentual, menor a ociosidade da indústria.
A intenção de investir na indústria também foi mais um indicador positivo. Enquanto em Santa Catarina o índice está em 62,1 pontos, a média nacional é de 56,4 pontos. A escala vai de 0 a 100 e mede a perspectiva de investimento no setor. A perspectiva de emprego também está acima da média: 52,7 pontos no estado frente a 51,9 pontos no país.
*Com informações da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço