SBT deu um passo adiante na Libertadores

O primeiro jogo da Libertadores, transmitido pelo SBT – derrota do Grêmio, ontem à noite no Chile – foi pela cartilha correta durante a bola rodando. Não deixou nada a dever a Globo, já que o sinal é gerado pela própria Conmebol.
O narrador Luiz Alano, nascido em Tubarão e com treinamento para TV iniciado em seu período de profissional na CBN Diário, foi enxuto e fiel ao estilo dos narradores de sucesso, foco na bola e na jogada. O ex-zagueiro Mauro Galvão não decepcionou nos comentários. Resumindo: bola dentro do SBT.
Dois pontos a mais para destacar: só havia dois patrocinadores para a transmissão, certamente porque a emissora não teve tempo adequado para comercialização. Se continuar assim, a Libertadores vai ser um enorme prejuízo. A observar então a próxima partida.
Outro fato desnecessário: colocar na boca de Téo José, o narrador titular, que participou de alguns momentos ontem, a enaltecer a atitude do governo federal de modificar o critério dos direitos pelo mando de campo. Mesmo que tenha posição favorável, a emissora de Silvio Santos não precisa misturar o lado chapa branca com futebol.
Cartola
A TV Globo está imponto à sua audiência o jogo fantasia Cartola FC. Tudo bem em divulgar nos espaços comerciais, mas há merchandising em programas, textos de futebol, na TV fechada e aberta – incluindo o Fantástico. É uma avalanche para vender a cartela de 49,90 reais.
Imaginando que 2 milhões de pessoas comprem, será uma receita de quase cem milhões de reais. Trata-se então de um negócio.
O exagero está na divulgação inadequada, de surpresa, em espaços que o telespectador menos espera.
Sem WhatsApp hoje em dia nenhuma emissora de rádio funciona no Brasil. Na era pré-internet, chama-se “gilette press”. Os locutores e editores recatavam notícias dos jornais e iam lendo durante o dia, com raras exceções.
Hoje em dia estão lendo direto dos notebooks ou celulares, sem creditar as fontes. E virou mania mandar abraço para quem manda via aplicativo.
E tem outra: os apresentadores pedem que os ouvintes mandem mensagens e depois se desculpam porque não conseguem registrar todas. Óbvio, não é? Mais gente fica sem registro - e descontente – do que é possível registrar no ar.
Dizem...
Que a sessão da admissibilidade do impeachment marcada para esta tarde vai separar definitivamente os verdadeiros jornalista dos picaretas. Será verdade?