
O depoimento de Eduardo Pazuello em duas etapas dá chance para que as partes reexaminem ou validem estratégias. O ex-ministro, bem treinado pela equipe colocada à sua disposição, cumpriu novamente e fielmente as novas ordens que indicam proteção máxima ao presidente. Tipo ele manda, eu obedeço.
Os senadores, provavelmente impactados pela preventiva do habeas corpus, pegaram leve demais e deixaram Pazuello dizer que não disse aquilo que disse. Esse é o lado falho das CPI, quando os senadores não redigem as perguntas e geralmente não têm argumentos para o contraponto, como fazem os repórteres.
Enfim, começa tudo de novo nesta quinta-feira, 20, transferindo para a sala da CPI as atenções midiáticas do País. Continuarão os senadores envolvidos pelas respostas longas e não verdadeiras do ex-ministro?
News
GloboNews e CNN estiveram atentas ao que se passou ontem no Senado. No momento crucial, quando a sessão foi interrompida por volta das 17 horas, a CNN foi melhor porque entrevistava ao vivo o senador Otto Alencar, que é médico e havia atendido Pazuello. Ele relatou detalhadamente o mal estar do ex-ministro, enquanto a GloboNews só dava um texto sobre o assunto citando o Otto – provavelmente porque via a CNN e fazia a chamada escuta. E mais, quando Pazuello deixava o local, depois da sessão interrompida, Otto deixava claro que ele estava bem de saúde. Ao contrário do País.
Comparação
O que Eduardo Pazuello e o ex-presidente Lula tem em comum? A mesma gravata usada em depoimentos relevantes.
Diário Catarinense
Para minha sorte, convivi 25 anos com os colegas que fizeram o Diário Catarinense. Gostava de ir ao prédio em Itaguaçu dar uma circulada (literalmente, porque o prédio era redondo). Ao comemorar o aniversário, em edição especial, faltou o devido crédito aos editores-chefes. O primeiro foi Armando Burd, que deu a largada para o primeiro jornal totalmente informatizado do País. Além da redação em Florianópolis, chegou a ter sucursais e repórteres em oito cidades. Depois vieram os editores-chefes Luiz Figueredo (já falecido), Carlos Fehlberg, Claudio Thomas, Nilson Vargas, Ricardo Stefanelli, Edgar Gonçalves e Domingos Aquino
Olha o estagiário aí!!
A diversão no WhatsApp é flagrar os erros elementares de informação. Atribui-se a estagiários vacilos como este aqui embaixo.
Álbum
Textos e fotos com histórias de Jornalismo.
17 de julho de 1994, Rose Bowl, Pasadena, Califórnia. Brasil x Itália, último jogo da Copa do Mundo. É um dia de calor intenso, o estádio de futebol americano em anel único não tem área de sombra. Os espaços para a imprensa mundial são improvisados e na área externa, tanto a sala para repórteres e comentaristas de todo o mundo como os serviços, são instalados em tendas brancas.
Roberto Baggio acaba de chutar o pênalti por cima do travessão e o Brasil conquista o quarto título mundial. Na área reservada para rádio e TV, no centro do estádio, Galvão Bueno pula abraçado a Pelé gritando: “É tetra, é tetra”. No espaço da RBS, o narrador Armindo Antônio Ranzolin eleva a descrição do título com a bandeira brasileira sobre os ombros.
Depois de encerrados os trabalhos, na frente do estádio com o logotipo Rose Bowl bem característico, a comemoração com Felipe Selistre e o colunista e amigo Paulo Santana.