A derrota do Figueirense por 1 x 0 para o Confiança no fim de semana foi pura decepção para o torcedor alvinegro. Fora da zona de classificação, na nona posição, o Figueira tem na sequência dois compromissos em casa para sua recuperação diante da Aparecidense-GO e do Botafogo-PB. Fora de casa a equipe está há mais de um ano sem saber o que é vencer e se quiser algo melhor nesta série C tem que quebrar esse tabu logo. Roberto Fonseca disse após a primeira derrota na competição, que o Figueira foi dominante, com o que não concordo. A equipe não teve trabalho coletivo no meio, com desempenhos individuais ruins e o ataque muito disperso. E ainda tomou um gol que parecia lance de treino. Tem que melhorar bastante até sábado. O momento é de ter muita calma.
Foco na classificação
Classificar entre os oito primeiros neste turno único de 19 rodadas é o objetivo do Figueirense. Focar na vaga e mostrar que a boa vitória diante do Paysandu pode ser repetida nos dois jogos em casa. A torcida vai precisar fazer a diferença, assim como foi no primeiro jogo.
Bela decisão
A pandemia da COVID-19 criou protocolos e novos procedimentos. Um deles no futebol, com as entrevistas coletivas on-line. A diretoria de Comunicação do Figueirense manteve a prática até hoje. Objetivo é ter a participação dos veículos que não viajam para o local das partidas, o que não é o ideal. Mas é o que temos. Boa decisão que só traz benefícios a todos.
Risco máximo
A semana começa triste para o torcedor do Avaí após a goleada sofrida para a Chapecoense em casa. Em alerta, a diretoria está em busca de seu novo técnico. Já passou da hora. Depois de algumas tentativas, a opção recente foi no fim de semana, mas o nome sugerido, que está empregado e é conhecido dos catarinenses, frustrou os planos ao vencer seu jogo que parecia impossível. Com técnico interino é muito ruim para a sequência.
Parada dura
Em posição desconfortável na tabela, o Avaí pega sexta-feira, 21h30min, em Goiânia, o Atlético-GO, que ganhou do então invicto Vitória, no Barradão, por 3 x 2. Na outra terça é o Novorizontino e depois volta para pegar o Vitória. Parada dura para quem precisa dar a volta por cima em momento tão delicado.
Fantasma do rebaixamento
O torcedor azurra não pensa ou fala em outra coisa que não seja o rebaixamento no ano do Centenário. Jamais imaginaria a equipe viver tamanho pesadelo num momento tão importante como este para o Avaí. É decepção em cima de decepção. Lembro que o presidente Júlio Heerdt deu algumas entrevistas onde garantia a equipe quatro anos na Série A. Caiu no primeiro. Faltou planejamento numa gestão focada em tantos processos.
Números sofríveis
A gestão de Júlio Heerdt é muito contestada pelos torcedores no desempenho esportivo. Foram 74 jogos, com 19 V, 17 E e a marca incrível de 38 derrotas. Com aproveitamento de apenas 33%. Nenhuma conquista: eliminado nas quartas do Estadual em 22 e 23, também foi eliminado na Copa do Brasil 22 e 23, além do rebaixamento na Série A em 2022. O desempenho atual fez o time bater o recorde de pior início na Serie B na era dos pontos corridos e com a pior defesa.
Sem comparação
Alguns torcedores comparando a atual gestão azurra com outras que passaram recente pelo clube. Não é justo pelo momento de cada um, pelas circunstâncias e características. Mas para quem tem memória curta, vale lembrar que o velhinho de Santo Amaro pegou o Avaí caindo para a segunda divisão do Estadual, com dívida altíssima, sem ganhar salário e em seis meses colocou o time na Série A, onde deixou o clube e ainda com dois títulos estaduais.
Arbitragens confusas
Um show de horrores as arbitragens no fim de semana pelo país. Mesmo com VAR, foram muitos erros e lamentações. São Paulo, Palmeiras, Bahia, Atlético-MG, Grêmio e Vasco reclamaram, principalmente pênaltis. A impressão que ficou é que o VAR não estava funcionando. O choro é livre. O erro que mais chamou a atenção foi da árbitra Catarinense Charly Wendy Deretti, FIFA-SC, que deu um pênalti fantasma sobre Muriqui do Remo. E olha que o placar foi 2 x 1 para o Amazonas, na Série C, que não tem VAR. Erros lamentáveis que se repetem.
