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Taxa de óbitos por covid é 47 vezes maior entre idosos não imunizados em SC

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Taxa de óbitos por covid é 47 vezes maior entre idosos não imunizados em SC

Foto: Ricardo Wolffenbüttel /Secom

Estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022, aponta que o risco de hospitalização e morte é maior entre pessoas não vacinadas ou que estão com a vacinação incompleta quando comparadas aquelas que receberam o reforço. Durante o período ocorreram 871 mortes por Covid-19 no estado.  

A taxa de óbitos em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço. No período, a taxa na população acima de 60 anos que ainda não se vacinou ou se encontra com a vacinação incompleta foi de 836,4 óbitos por 100 mil pessoas vacinadas. Entretanto, quando se observa a taxa de óbitos entre os idosos que completaram o esquema e receberam a dose de reforço, a taxa de óbito cai para 17,7 óbitos por 100 mil pessoas imunizadas.

Já em relação aos adultos (18 a 59 anos), a taxa de mortalidade entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 39 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço. A taxa de óbitos é de 27,3 óbitos por 100 mil pessoas entre os que não têm o reforço, contra 0,7 óbitos por 100 mil pessoas entre aqueles com esquema vacinal completo mais a dose de reforço.

O estudo aponta ainda que a taxa de hospitalização por Covid-19 na população acima de 60 anos que ainda não se vacinou ou se encontra com a vacinação incompleta foi de 1.567,8 casos por 100 mil pessoas vacinadas. Já quando se observa a taxa de hospitalização entre os idosos que completaram o esquema e receberam a dose de reforço, a taxa de hospitalização cai para 50,2 por 100 mil pessoas imunizadas. Isso representa um risco 31 vezes maior nos não completamente vacinados do que nos que receberam o reforço.

Em relação à população adulta (18 a 59 anos), a taxa de hospitalização por Covid-19 foi 20 vezes maior entre a população não vacinada ou com vacinação incompleta (116,0 casos por 100 mil pessoas) quando comparada com a população que completou o esquema vacinal mais a dose de reforço (5,9 casos por 100 mil pessoas).

No estado, 1.110.860 idosos com 60 anos completaram o esquema primário de duas doses. No entanto, apenas 651.489 idosos receberam a dose de reforço. São cerca de 459 mil idosos atrasados para receber a dose de reforço. O resultado tem se refletido nos últimos dias no aumento da taxa de ocupação de leitos hospitalares e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) respiratória em todo o estado, ocasionando também no aumento da mortalidade nesse grupo.

O estado teve um aumento de 68% nas hospitalizações de SRAG por Covid-19 em relação a última semana de 2021 (26/12 a 01/01/2022), passando de 221 para 641 na semana de 16 a 22 de janeiro.

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