Moisés é absolvido do impeachment e deve voltar ao governo

Com seis votos contrários, três favoráveis e uma abstenção, o Tribunal Especial decidiu não aceitar o afastamento definitivo do governador de SC, Carlos Moisés da Silva, no primeiro processo de impeachemnt - este referente a equiparação salarial dos procurados do estado. Mauricio Eskudlark (PL) e Laércio Schuster (PSB) mudaram o voto. Luiz Vampiro (MDB) se absteve. Moisés está de volta ao cargo.
O retorno de Moisés ao cargo acontece assim que ocorrer a notificação do resultado junto ao governador e governadora interina. Dessa maneira, Daniela Reinehr, que assumiu o Estado em 27 de outubro, volta ao cargo de vice-governadora.
A sessão que julgou o processo teve início por volta das 9h desta manhã, 27, com a leitura do resumo e em seguida foi dada a palavra ao defensor público Ralf Zimmer Júnior, proponente do pedido de impeachmen. Em seguida, falaram os advogados de acusação, Leandro Maciel e Péricles Prade, e o advogado de defesa, Marcos Fey Probst.
Encerrados os debates, os 10 julgadores, um a um, fizeram as considerações finais e foi dado início a votação. Anteriormente, o deputado Kennedy Nunes fez um pedido de vista em função da decisão do Grupo de Câmaras do TJ e da anulação do ato pela governadora em exercício, Daniela Reinehr, mas retirou o pedido após os debates.