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A crise na Guarujá na visão de Mário Medaglia

Mário Medaglia, ícone do jornalismo esportivo catarinense com mais de 50 anos de atuação, publicou um texto essa semana em suas redes sociais sobre a atual situação da Rádio Guarujá, uma das mais tradicionais emissoras do estado.

Com a autorização do comunicador, a Making Of reproduz abaixo a análise feita por ele.

Confira: 

Um amigo me chamou a atenção sobre a situação atual da Rádio Guarujá. Não funciona mais na madrugada, só durante o dia, com programação precária, e apenas na extinta faixa AM Alguns rádios – de carro, por exemplo -já não conseguem mais sintonizá-la. Proprietários não pagaram o valor da migração obrigatória para a FM e, entre outros problemas, não haveria recursos para a necessária troca de equipamentos.

O herdeiro e gestor Fábio Comelli, esteve afastado meses, da rádio e da Fábrica de Rendas Hoepcke. Ali funciona a atual sede da Guarujá e da FM Antena 1, transferidas dos andares do prédio da rua Nunes Machado, centro de Florianópolis por causa do arresto determinado pela justiça.

A tendência agora é a Guarujá durante o dia ficar lincada à Bandeirantes com programação exclusivamente de São Paulo. Há o risco da perda de concessão das duas rádios pelas dívidas acumuladas.

A empresa que vinha administrando a Guarujá, e a Antena 1 não conseguiu levar adiante seu trabalho. Um dos sócios desta empresa, proprietário de duas rádios em Tubarão tentou comprar a Guarujá, mas não houve negócio diante da falta de interesse e de respostas do gestor às propostas.

 

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