Na manhã desta terça-feira, 30, a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) promoveu mais um debate com os candidatos ao Governo do Estado e vimos que todos os oito candidatos participantes têm uma pedra no sapato que podem incomodá-los durante a campanha.
Mais uma vez, o mais exaltado foi Ralf Zimmer (Pros) que continua com a estratégia de atacar o governador Moisés (Republicanos) dizendo que ele usou o avião ambulância para ir para Bonito (MS), a compra dos respiradores por R$ 33 milhões e que Moisés não era homem.
Moisés contra-ataca dizendo que homem é quem trata bem as mulheres e que o candidato do Pros responde a um processo de agressão a ex-mulher baseado na lei Maria da Penha, que inclusive foi confirmado por Ralf Zimmer.
Já Odair Tramontin (Novo) disse que o petista Décio Lima defende bandido, se referindo ao ex-presidente Lula, e ele e sua esposa usam dinheiro público para fazer campanha. Décio retribui o ataque dizendo que Tramontin trabalhou em 2021 apenas nove meses e ganhou R$ 900 mil reais de salário do judiciário estadual e tem um patrimônio quatro vezes maior que o seu.
Numa outra rodada, Amin (PP) acusou Gean Loureiro (UB) de liderar uma comitiva para comprar vacinas do Butantan em 2020 em detrimento das vacinas do Governo Federal. Gean retrucou dizendo que Amin mente e talvez já não esteja mais percebendo os fatos corretos.
Já Jorginho Mello (PL) teve que ouvir Tramontin dizer que ele recebeu R$ 6 milhões do fundo partidário para fazer a sua campanha e ouviu também Moisés dizer que Jorginho não tem coragem para tomar atitudes.
Quem saiu ileso de todos os ataques do debate foi Jorge Boeira (PDT) que, nas suas participações, sempre procurou a companhia de Amin e Décio para interagir, assim como nos seis debates anteriores.
O fato é que, daqui para frente, os ataques começarão a fazer parte da fala dos candidatos nos debates e que o catarinense irá saber mais a fundo o que cada postulante ao cargo de governador fez na sua vida pública e privada.
