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Alesc realiza sessão especial em homenagem aos 90 anos da ACI

Fotos: Bruno Collaço/Agência AL

A trajetória de 90 anos de existência da Associação Catarinense de Imprensa (ACI) – Casa do Jornalista foi celebrada na noite de ontem, 4, em uma sessão especial realizada a pedido da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Durante a sessão, que foi conduzida pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT), também foram destacados os jornalistas que presidiram a ACI, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido frente à entidade.

Na abertura, um vídeo discorreu sobre a história da associação, que foi fundada em julho de 1932 na capital do estado por um grupo de 31 jornalistas, sob a liderança de Altino Flores. A atuação do grupo chegou a ser interrompida no período do Estado Novo, durante o governo de Getúlio Vargas, mas foi retomada ainda na década de 1950, sob o nome de Associação dos Profissionais de Imprensa, agremiação que também deu origem ao atual Sindicato dos Jornalistas.

Em mais um capítulo da sua história, no ano de 1968, o jornalista Alírio Bossle fundou a Casa do Jornalista, abrangendo o Sindicato dos Jornalistas, assim como o Sindicato dos Radialistas e a Associação dos Cronistas Esportivos. Mais recentemente, na gestão do ex-presidente Osmar Teixeira, a entidade retornou à sua denominação inicial de Associação Catarinense de Imprensa.

Em pronunciamento, o presidente do conselho superior da ACI, Ademir Arnon (presidente da ACI entre 2007 a 2020), declarou sentir-se honrado por representar os homenageados da noite, que também incluiu os jornalistas Moacir Pereira (presidente da ACI entre 2004 a 2007), Cyro Barreto (presidente da ACI entre 1994 a 2000) e Osmar Teixeira (presidente da ACI entre 2000 a 2004).

“Acompanhei de perto cada trabalho que foi realizado, com dedicação, por essas três pessoas que tivemos a honra de ter como presidentes de nossa entidade. Aplaudo o esforço de cada um de vocês, que têm o meu respeito e gratidão.”

Ele disse ainda que, apesar da tradição de nove décadas, a ACI segue cada vez mais “respeitada, forte e vibrante” em sua missão de valorizar o jornalismo catarinense e promover a defesa da liberdade de imprensa, graças à renovação proporcionada pelos profissionais que constantemente ingressam no mercado da comunicação.

Na condição de presidente da ACI, Déborah Almada declarou que manter o compromisso dos fundadores da entidade, de zelar pela liberdade de expressão, tem sido uma tarefa desafiadora, pois ao longo dos últimos 90 anos muitos já tentaram calar a imprensa, ainda que sem sucesso. (Fonte: Alesc)

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