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Ampesc busca apoio de deputados estaduais e Tribunal de Contas do Estado contra o Faculdade Gratuíta

Desde o início do mês de março conselheiros da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC (AMPESC) estão buscando sensibilizar políticos e a justiça de Santa Catarina contra o modelo de “Faculdade Gratuíta” do governador Jorginho Mello.

A proposta surgiu na campanha estadual de 2022, quando o atual governador prometeu pagar o estudo de todos os alunos de ensino superior do sistema Acafe em Santa Catarina. Segundo a Ampesc, o sistema Acafe representa apenas 14 instituições comunitárias privadas e 30% de alunos no ensino superior particular em Santa Catarina.

No dia 1º de março os representantes da entidade estiveram na Assembleia Legislativa para uma reunião apenas com os deputados estaduais do Partido Liberal, mesmo partido do governador do Estado.

Já no dia 7, a presidência e conselho da Ampesc estiveram tratando do assunto com o presidente e vice-presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), Herneus De Nadal e José Nei Ascari.

No dia 8 de março a comitiva voltou na Alesc para uma reunião com o Deputado Camilo Martins (Podemos), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, e também com os deputados Mateus Cadorin (Podemos), Tiago Zilli (MDB) e Marcos Vieira (PSDB), que é o presidente da Comissão de Finanças e Tributação.

O presidente da AMPESC, Cesar Lunkes, que também é diretor da Horus Faculdades, reforça a preocupação dos dirigentes das entidades com a proposta inicial do Faculdade Gratuita, cujo projeto de lei deve ser apresentado na Assembleia Legislativa ainda nesse semestre.

A Associação acreditar ser um grande equívoco o Governo do Estado operacionalizar um programa com uso de recursos bilionários, cerca de R$ 2 bilhões conforme anunciado pelo governador, e direcionado a um único sistema de ensino privado fundacional.

Além das 14 instituições existentes no sistema Acafe, Santa Catarina tem outras 84 universidades e faculdades privadas, sendo que dessas 70 estão vinculadas no sistema Ampesc, o que representa 150 mil alunos que não poderão ser beneficiados pelo programa.

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