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Apenas metade do PL de Balneário Camboriú pode vencer a eleição municipal

A briga entre o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, e o deputado estadual Carlos Humberto Metzner vem desde os tempos em que Carlos Humberto era vice de Fabrício na administração municipal.

Em 2024 a coisa piorou com a definição do pré-candidato do PL para as eleições municipais deste ano. O governador e presidente estadual do Partido Liberal, Jorginho Mello, deu essa prerrogativa ao prefeito de Balneário Camboriú.

Fabrício Oliveira então definiu que Peeter Lee Grando, um amigo de longa data, será o seu candidato na eleição em Balneário Camboriú.

Carlos Humberto não aceita a determinação de Jorginho Mello e diz que vai disputar as prévias para fazer valer a sua pré-candidatura dentro do PL.

Com isso, a única coisa certa mesmo é que o grupo que perder essa briga, não vai subir no palanque do vitorioso e é fato que o PL de Balneário Camboriú vai rachado para a disputa de 2024.

Com isso, começam a surgir teorias políticas para justificar a atitude do prefeito Fabrício Oliveira em não abrir mão da pré-candidatura de Peeter. Uns acham que ele jogará o seu candidato nessa eleição simplesmente para não deixar com que Carlos Humberto fique maior que ele na cidade.

Outros defendem que ele não quer que Carlos Humberto seja o candidato para que o seu grupo continue no poder dentro da prefeitura, pois Carlos Humberto já disse que fecharia as torneiras assim que se sentasse na cadeira de prefeito, caso seja eleito.

Outros entendem que Fabrício não se importaria em perder essa eleição para Juliana Pavan (PSD), por exemplo, pois se candidataria novamente em 2028 e venceria sem dificuldades.

Bem, teorias são apenas teorias, mas não se pode negar que sair quebrado numa eleição tão disputada pode trazer consequências importantes não só para o PL de Balneário Camboriú, mas também para o governador Jorginho Mello na eleição de 2026.

O PL filiou muita gente apenas por ocasião e esse tipo de estratégia tem o lado bom e o lado ruim. O bom é que o candidato já vem pronto para disputar a eleição e o lado ruim é que, como ele já vem pronto, ele pode ir embora tão rápido quanto chegou. Tudo vai depender do resultado das urnas.

Ficar do lado do microfone de votação no impeachment de Dilma Rousseff não foi por acaso e mostrou que Fabrício não faz nada por acaso. Só não há uma lógica em continuar alimentando essa briga se quem vai perder com ela são todos os envolvidos, sem exceção.  

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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