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ARTIGO: O povo salva o povo – Matheus Cadorin

As enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias deixaram um rastro de destruição e mortes. Mais de 388 cidades foram afetadas, e mais de 155 mil pessoas foram desalojadas. Diante dessa tragédia, a resposta mais imediata e eficaz veio da própria sociedade civil.

Enquanto os governos federal, estadual e municipal se mostraram ineficazes e despreparados para lidar com a crise, milhares de pessoas se uniram em ações voluntárias para coletar e distribuir doações, resgatar vítimas e auxiliar na reconstrução das áreas afetadas.

Essa mobilização social demonstra a força da solidariedade e do amor ao próximo que reside no coração do povo brasileiro. Sem a ajuda dos voluntários, a situação no Rio Grande do Sul seria ainda mais caótica e desesperadora.

As enchentes do Rio Grande do Sul expuseram, mais uma vez, a fragilidade das estruturas governamentais brasileiras. Apesar de receberem bilhões de reais em impostos, os governos se mostraram incapazes de responder de forma rápida e eficiente às necessidades da população em momentos de crise.

Falta planejamento, falta infraestrutura, falta investimento em políticas públicas que realmente beneficiem a população. O que sobra é ineficiência, burocracia e despreparo para lidar com situações emergenciais.

Em contrapartida à inoperância do Estado, a sociedade civil se mostrou unida e resiliente. Milhares de pessoas se mobilizaram para ajudar os seus semelhantes, sem esperar nada em troca. Essa é a verdadeira face do Brasil: um país de gente boa, que se une para superar os desafios e construir um futuro melhor.

As enchentes do Rio Grande do Sul servem como um alerta para todos nós. É preciso repensar o papel do Estado e da sociedade civil na construção de um país mais justo e solidário.

Precisamos de um Estado que seja eficiente, transparente e que esteja à serviço do povo. E precisamos de uma sociedade civil cada vez mais engajada, participativa e disposta a cobrar dos seus representantes o que é de direito.

A história das enchentes do Rio Grande do Sul é uma história de tragédia, mas também de esperança. É a história de um povo que se recusa a se render, que se une para superar os desafios e que acredita em um futuro melhor.

É a história do “povo pelo povo”, um exemplo que deve inspirar a todos nós a construirmos um Brasil mais justo, mais solidário e mais humano.

 

 

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